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Queijo Minas Artesanal do Cerrado obtém reconhecimento de indicação geográfica

Os tradicionais queijos artesanais de Minas Gerais, conhecidos e apreciados por sua qualidade e sabor único, são mais um motivo para comemorar. O Queijo Minas Artesanal do Cerrado agora recebeu o importante reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) na espécie Indicação de Procedência (IP), conferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

Uma das características distintivas dos queijos do Cerrado é a prensagem manual, utilizando tecido dessorador, uma técnica transmitida ao longo das gerações e parte da herança cultural da região.

Imagem: Reprodução Adobe Express

A importância da Indicação Geográfica

O registro de Indicação Geográfica é um diferencial competitivo para os produtores locais, uma vez que garante a procedência do produto e sua qualidade, destacando-o em um mercado cada vez mais exigente. Atualmente, o Brasil conta com 114 Indicações Geográficas registradas no INPI, a maioria delas relacionadas ao agronegócio.

Entre as Indicações de Procedência (IP) concedidas ao queijo Minas Artesanal, já existiam a da Canastra e do Serro, e agora se junta a ela o Cerrado.

O processo de reconhecimento

A conquista da Indicação Geográfica para o Queijo do Cerrado envolveu um trabalho colaborativo entre a Aprocer, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Com o auxílio dessas instituições, foi elaborado um dossiê detalhado com o histórico e as características que tornam esse queijo tão especial.

Características do Queijo Minas Artesanal do Cerrado

O Queijo Minas Artesanal do Cerrado é produzido a partir de leite de vaca cru integral, recém-ordenado e proveniente da propriedade de origem. Na fabricação, utiliza-se o fermento natural, chamado de “pingo”, além do coalho e sal. O período mínimo de tolerância é de 22 dias, mas pode variar de acordo com a legislação em vigor.

Quanto ao sabor, o queijo do Cerrado apresenta um perfil suave, adocicado, saboroso, ácido, podendo ter notas levemente amanteigadas ou picantes. O formato padrão tem cerca de 15 a 17 centímetros de diâmetro e até sete centímetros de altura.

Abertura de mercado para a região do Cerrado

A obtenção da Indicação Geográfica representa uma grande oportunidade para os municípios produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado, que poderão utilizar o selo de procedência e destacar suas iguarias no mercado nacional e internacional. Além disso, a Emater-MG também tem um papel importante no auxílio aos produtores, orientando-os sobre boas práticas agropecuárias e de fabricação.

Os municípios mineiros que poderão utilizar o selo de Indicação Geográfica são: Abadia dos Dourados, Arapuá, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Guimarânia, Lagamar, Lagoa Formosa, Matutina, Patos de Minas, Patrocínio, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Vazante, Tiros e Varjão de Minas.

Segundo a Emater-MG existem aproximadamente seis mil produtores de Queijo Minas Artesanal na região. “A partir de agora, a associação, a Emater-MG e o Sebrae irão trabalhar no regulamento para o uso da marca do Inpi pelos produtores”, explica Mara Mota.

 
Com informações da Emater-MG



03/08/2023 – Paranaíba e Máximus FM

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