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Operação cumpriu mandados judiciais de busca, apreensão e sequestro de bens. Envolvidos teriam lesado o Município por meio de pagamentos de serviços não prestados e em duplicidade, entre outros. Operação Policia Araxá Agentes Públicos
Tv integração/ Reprodução
Dez mandados de busca, apreensão e sequestro de bens foram cumpridos pela Polícia Civil em Araxá, nesta terça-feira (14). O inquérito policial investiga irregularidades praticadas por agentes públicos, empresários e prestadores de serviços por uso indevido do dinheiro público.
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Segundo os militares, os suspeitos são investigados por crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, tráfico de influência e organização criminosa.
Os envolvidos teriam lesado o Município por meio de pagamentos de serviços não prestados, pagamentos em duplicidade, superfaturamento de horas trabalhadas, desvio de combustível da Prefeitura e recebimento de vantagem financeira para beneficiar empresas.
Em coletiva de imprensa, o delegado Rural de Araxá, Conrado Costa, afirmou que os desvios de conduta investigados aconteceram dentro da Secretaria de Agricultura de Araxá, que ocorriam por meio do superfaturamento das horas de trabalho contabilizadas nos horímetros – aparelho que contabiliza as horas de trabalho de algumas máquinas agrícolas.
Ainda conforme o delegado, a Polícia Civil segue analisando todas as provas e documentos obtidos para os futuros desdobramentos do inquérito.
O que diz a Prefeitura
A Prefeitura de Araxá informou que em uma auditoria realizada internamente, em novembro de 2022, foram constatadas irregularidades na execução de um contrato de locação de caminhões, máquinas e equipamentos para atendimento do serviço de manutenção das estradas vicinais – firmado entre o Município e o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Planalto de Araxá (Cimpla).
Ainda segundo a Prefeitura, ela vem colaboração com a Polícia Civil desde o início das investigações das supostas irregularidades e que suspendeu a execução do contrato e o pagamento de serviços realizados pelas empresas responsáveis até que sejam apurados os indícios encontrados.
Na segunda-feira (13), o prefeito Robson Magela instituiu uma Comissão de Tomada de Contas Especial (TCE) para apurar, quantificar os eventuais danos e, consequentemente, obter o respectivo ressarcimento desse valor.
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Fonte: G1