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Servidores da educação estadual de Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba entram em greve por tempo indeterminado


Servidores da rede estadual de educação de Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (9). A decisão foi tomada em assembleia na tarde de terça-feira (8), como forma de reivindicação pelo pagamento do piso salarial. A greve também ocorre em outras cidades de MG.

  • Servidores da educação estadual entram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira

Entre as reivindicações, a categoria pede o pagamento do piso nacional dos salários e retirada do projeto de lei de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Em nota, o Governo de Minas informou que “tem mantido diálogo franco e aberto” com os representantes dos sindicados da categoria.

Informou, também, que no final do mês de fevereiro o governador Romeu Zema (Novo) anunciou reajuste de 10% nos salários de todos o funcionalismo público de Minas.

Sobre o reajuste, a reivindicação dos trabalhadores é que seja pago o piso nacional, que seria de 33,24%.

Segundo o coordenador do SindUTE em Uberlândia, Guilherme de Faria, houve uma paralisação de um dia na terça-feira (8), quando foi feita a deliberação da greve e, a partir da assembleia, os servidores da educação deliberaram para ela ocorrer.

“Já tem profissionais em greve, tem escolas fechando. Então, a partir dessas conversas que vão ocorrer durante o restante da semana haverá a decisão de paralisar, que é discutida coletivamente e pode ter adesão individual, então ocorrem as conversas primeiro, para depois ter a adesão”, explicou.

Ele também completou que a greve é geral, para todo o Estado de Minas Gerais.

“Esse momento é de construção da greve. Qualquer pessoa tem direito a paralisar a qualquer momento”, disse.

A reivindicação principal do movimento é a do reajuste do piso salarial nacional, que seria de 33,24%. Porém, o movimento também pede a retirada do projeto de recuperação fiscal que congelaria os gastos do estado por 9 anos e resultaria na ausência de concursos públicos. O projeto de lei está na Assembleia desde 2019 e tramita com caráter de urgência desde outubro de 2021.

Por fim, ainda há o pedido de retirada do projeto que extingue mais de 5 mil cargos públicos. De acordo com o sindicato, o objetivo é municipalizar o ensino e privatizar o Ensino Médio.

“Sobre o movimento convocado pelo sindicato da categoria, o Governo de Minas reitera que tem mantido um diálogo franco e aberto com os seus representantes, para que as reivindicações possam ser apresentadas e debatidas. A Secretaria de Estado de Educação acompanhará a adesão ao movimento nas escolas estaduais.

Ressaltamos que, no dia 24 de fevereiro, o governador Romeu Zema anunciou o reajuste geral de 10,06% nos salários de todo o funcionalismo público de Minas Gerais.

A medida consta de projeto de lei, encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que prevê que o reajuste correspondente às perdas inflacionárias seja pago a partir da folha de maio – quitada em junho.

A medida vale para os servidores ativos, inativos e pensionistas da administração direta e indireta do Estado. Para a área da Educação, o pagamento será retroativo a janeiro deste ano”.

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Fonte: G1


09/03/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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