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'Cadê aquela Valda de fé?': mineira se inspira na vida e promete não derramar uma lágrima na luta contra o câncer

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Uma em cada quatro pessoas terão câncer ao longo da vida, contudo, 90% dos cânceres são curáveis atualmente. Conheça Valda Borges que há dois anos vive feliz e bem com a doença. Valda Borges luta contra o câncer desde setembro de 2020 Arquivo Pessoal Valda Borges, de 64 anos, gosta de funk e futebol, se diz uma ‘mulher do povão’ e há dois anos teve a vida virada de cabeça para baixo devido ao câncer de mama. Até a doença chegar ela morava em Monte Carmelo, mas precisou se mudar para Uberlândia em função do tratamento da doença que acontece no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Deixou para trás também a rua onde conhecia 8 a cada 10 pessoas e foi homenageada pelo trabalho de vendedora de laranjinhas (ou chup-chup) pela Câmara da cidade. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O câncer chegou na vida de Valda – que, como a maioria das pessoas, não gostava de falar o nome da doença – em setembro de 2020. Além da pandemia, ela começou a viver uma batalha pessoal, conforme crescia o nódulo em um dos seios. Mais tarde, a mamografia confirmou o que ela já suspeitava. “Eu achei que havia chegado o meu fim”, disse. No entanto, para alguém de espírito e corpo alegres, os estigmas que rondam o câncer não atrapalharam a vontade de viver. “Um dia eu comecei a me perguntar: cadê aquela Valda de fé? Aquela Valda que está sempre disposta a dar uma palavra de amizade, um conselho? Daí em diante eu prometi que não iria derramar uma lágrima para essa doença”. Valda se apoiou na religião para superar o câncer Arquivo Pessoal A importância de conversar A psicóloga especialista em oncologia Fabiana Faggiani explica que, assim como aconteceu com Valda, muitos pacientes chegam até o consultório sem conseguir pronunciar a palavra ‘câncer’ e que lidar com o que a doença engloba se torna quase que um segredo guardado a sete chaves. “Muitas vezes a doença acaba com o diálogo aberto entre a família e o paciente. Fica aquela coisa quase que escondida, onde o paciente chega ao consultório querendo perguntar algo, mas não quer que a família saiba. O que abordamos é que haja um diálogo livre, espontâneo, porque quanto mais houver uma conversa aberta, mais fácil é de quebrar os estigmas que rondam a doença”. O apoio familiar foi de grande importância para o tratamento de Valda Arquivo Pessoal Alto índice de cura Pelos vários tabus que rondam a doença, o câncer se tornou um ‘mal inominável’ ao longo do tempo e, caso atingisse a pessoa, agiria como uma bomba-relógio prestes a explodir. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Contudo, a realidade vivida em 2024 é bem diferente. O especialista em cirurgia oncológica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBO), Paulo Henrique de Sousa Fernandes esclarece que 90% dos cânceres hoje são curáveis. “Todo câncer teoricamente é curável. O estigma existe porque 80% dos pacientes chegam ao consultório com a doença em estado avançado. Quem tem a doença, deve continuar com bons hábitos de alimentação e exercícios físicos, isso tudo contribui para o tratamento”, ressaltou. “Acreditem na ciência, confiem nos médicos, o conhecimento salva!” diz Valda Arquivo Pessoal Além dos bons hábitos, o oncologista explica que medicamentos quimioterápicos cada vez mais específicos e que causam menos efeitos colaterais já estão disponíveis para os pacientes. Isso faz com que apenas as células cancerígenas sejam atingidas, não comprometendo as células saudáveis. Em 2023, os testes com um complexo de cobre descoberto por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) apresentaram resultados promissores no combate aos cânceres de pele, osso e músculo. De acordo com as análises, foi possível apontar a capacidade do complexo em não ser tóxico e conseguir diminuir a incidência de tumores nas asas e no corpo de moscas da fruta. “Não é fácil, mas uma coisa que eu sempre falo é para quem tem câncer não se entregar, porque a gente tem uma força que nem imagina. Acreditem na medicina, porque tem cura sim! O conhecimento ajuda a gente a saber que tem cura”, contou Valda. Enquanto o conhecimento liberta, o medo aprisiona, e especialistas apontam o diagnóstico e o tratamento como as principais formas de se combater o câncer. “Nós temos vários pacientes curados, tudo é muito individual. Alguns com tumores enormes estão vivos há 20, 30 anos. Existe vida após os cânceres, mas o diagnóstico deve ser precoce. Infelizmente 1 a cada 4 pessoas terão a doença, isso é fato, mas isso já não é mais uma sentença de morte”, finalizou Paulo Henrique. LEIA TAMBÉM: 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas h
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Fonte: G1


25/02/2024 – Paranaíba e Máximus FM

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