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Produtos a partir do alho negro serão criados por pesquisadores do IFTM, UFU e UFTM; conheça como o alimento é feito


Pesquisadores do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) Campus Uberaba, da Universidade Federal de Uberlândia e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro vão realizar estudos para desenvolverem três novos produtos derivados do alho negro que sejam capazes de diversificar a utilização do alimento, além de facilitar o manuseio e o armazenamento. Veja mais abaixo informações sobre o alimento.

O acordo foi celebrado entre o Polo de Inovação IFTM e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), no valor de R$ 319.815 mil, com as empresas Chisato Kondo e Vittay Alimentos.

O alho negro é basicamente o alho comum fermentado por um determinado período, geralmente em alta temperatura e alta umidade. O processo escurece os dentes do alho, conferindo sabor adocicado e alterando a sua consistência para uma textura mastigável e gelatinosa. As mudanças nas propriedades físico-químicas aumentam a bioatividade do alho negro que passa a apresentar benefícios mais eficazes à saúde, tais como efeito antioxidante, antialérgico, antidiabetes, anti-inflamatório e até anticarcinogênicos, segundo o IFTM.

Conforme o pesquisador responsável pelo projeto, o professor do IFTM Lucas Arantes Pereira, o alho negro é um produto relativamente novo no mercado brasileiro, porém já é comercializado e pode ser utilizado em diversos segmentos como o mercado de food service, farmacêutico e gourmet, em diferentes formatos como descascado, com casca, em pasta e em produtos derivados como molhos e geleias. Por outro lado, a consistência pegajosa e gelatinosa limita uma maior diversidade de utilização, manuseio e armazenamento deste produto.

Pesquisa e desenvolvimento

O projeto consiste na elaboração de três novos produtos:

1) produto derivado do alho negro tradicional com modificações na estrutura física de forma que não haja aderência entre os pedaços, facilitando sua utilização em diferentes preparações no segmento de food service ou mesmo para uso doméstico;

2) extrato obtido a partir do alho negro tradicional, mantendo as principais características bioativas do produto original, com aspectos físico-químicos que favoreçam a sua utilização em diferentes propósitos tais como ingrediente na fabricação de alimentos, para fins terapêuticos e até farmacêuticos;

3) barra alimentícia vegetal à base de alho negro contendo alto teor proteico e propriedades funcionais, tais como aumento de imunidade e efeito antienvelhecimento.

“Este projeto vai ao encontro à evidente necessidade de elaborar produtos derivados do alho negro, que carreguem consigo as propriedades bioativas já conhecidas do produto, porém com diferentes aspectos, estados físicos e formas de apresentação, trazendo maior versatilidade e usabilidade deste rico produto na alimentação e saúde da população”, disse Lucas Arantes.

Dos quase R$ 320 mil que serão investidos neste projeto, cerca de 33,3% do valor será financiado pela Embrapii, 10% pelas empresas Chisato Kondo e Vittay Alimentos, 23,3% pelo Sebrae e 33,3% pelo Polo de Inovação IFTM. A equipe executora contará também com pesquisadores da Universidade de São Paulo.

Nos últimos 12 meses o Polo de Inovação do IFTM contratou mais de R$1,8 milhão em projetos de pesquisa e inovação em parceria com empresas de diferentes Estados e regiões do Brasil.

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Fonte: G1


17/04/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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