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Dois vereadores de Uberlândia podem ter mandatos cassados por troca de partidos


Os vereadores Cristiano Caporezzo (PL) e Leandro Neves (PSDB) podem perder os mandatos devido a irregularidades durante a troca de partidos. Já o vereador Anderson Lima tenta a desfiliação partidária por justa causa. Os processos estão em andamento e foram confirmados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

O g1 entrou em contato com os parlamentares, sendo que Cristiano Caporezzo foi o único a não retornar até a última atualização da reportagem. Veja abaixo o posicionamento de Leandro Neves e Anderson Lima.

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De acordo com o TRE-MG, a ação declaratória de perda de mandato eletivo foi ajuizada por Gilberto Rezende Sobrinho, suplente de Caporezzo. Na ação, Sobrinho afirmou que foi eleito como 2º suplente da vereadora, Drika Protetora (Patriota).

Com o falecimento da parlamentar em fevereiro de 2021, Cristiano Caporezzo assumiu o cargo de vereador e Sobrinho passou a ser o 1º suplente. Conforme ele, ao conferir o lista de filiados do partido Patriota em 26 de abril, constatou que o nome do atual vereador não estava mais na lista de filiados.

Durante a janela partidária, Caporezzo mudou de legenda, se filiando ao Partido Liberal (PL) no dia 28 de março, o que segundo o 1º suplente ocorreu de forma injusta.

Na última segunda-feira (9), o desembargador Maurício Soares deu 5 dias de prazo para que Cristiano Caporezzo apresente contestação.

Já a ação de perda de mandato eletivo de Leandro Neves foi protocolada pela Comissão Provisória do Partido Social Democrático (PSD) de Uberlândia. A justificativa, segundo a legenda, é a desfiliação partidária sem justa causa.

No dia 9 de maio, a juíza Patrícia Henriques Ribeiro despachou decisão dando prazo de 5 dias para que o político apresente resposta.

Ao g1, Leandro Neves informou que foi notificado da ação na tarde desta quarta-feira e que encaminhou o caso para advogados apresentarem defesa. Conforme o vereador, o próprio partido emitiu carta de anuência para a troca.

O caso de Anderson Lima não envolve cassação do mandato. De acordo com o TRE, a ação foi protocolada pelo próprio vereador contra o partido União Brasil, afirmando existir justa causa para a desfiliação.

O parlamentar também protocolou pedido de liminar para antecipar a decisão judicial de validação da saída do partido. No entanto, o pedido foi indeferido pela Justiça Eleitoral. Assim, Lima precisa aguardar o andamento normal do processo.

Em nota, o vereador afirmou que a justa causa informada é justificada pela fusão do Partido Social Liberal (PSL) e do Democratas (DEM), formando o União Brasil, o que segundo ele, alterou as diretrizes partidárias com as quais se identificava.

O g1 tentou contato com o partido União Brasil, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

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Fonte: G1


12/05/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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