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Ex-vereadora já foi condenada em outros processos por roubo e extorsão. Crime em questão ocorreu em fevereiro de 2022, quando ela já estava presa. Pâmela Volp (PP) foi vereadora em Uberlândia
Aline Rezende/Câmara de Uberlândia/Divulgação
A Justiça determinou que Pâmela Volp e outras cinco pessoas serão levadas a júri popular por tentativa de homicídio, cometida quando a ex-vereadora já estava presa. Apesar da decisão, a data para o julgamento ainda não foi definida.
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A decisão do juiz da 5ª Vara Criminal de Uberlândia, Dimas Borges de Paula, acatou o pedido no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Todos os réus estão presos na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga.
A TV Integração tentou contato com dois advogados da defesa de Pâmela Volp, mas as ligações não foram atendidas e as mensagens não foram respondidas.
Tentativa de homicídio
O crime em questão ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2022, no pavilhão LGBTQIA+;
Segundo o MPMG, Pamela Volp ordenou a outros cinco presos que espancassem um interno;
A vítima foi fortemente espancada mediante chutes, socos, “chegando ao ponto de um preso subir em um beliche e pular duas vezes contra o peito da vítima, que já estava no chão desmaiada”, informou o MP há época.
Investigada por outros crimes
Pâmela Volp é suspeita de comandar um esquema criminoso desde 1992. Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão: associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo;
Além dos crimes já citados, em maio de 2022, detentos da ala LGBTQIAP+ da penitenciária registraram ocorrência informando à Polícia Penal que Volp havia criado um sistema de extorsão dentro da unidade prisional;
Na ocasião, foi apurado que ela vendia produtos como cigarros, material de limpeza, comida e estabelecia juros para os “clientes”, desde fevereiro;
Se a pessoa não pagasse, poderia sofrer diversos tipos de punição, como perder a alimentação fornecida pela penitenciária e até agressão, como alguns detentos relataram.
A ex-vereadora está presa há mais de um ano devido à Operação “Libertas”, que investigava a exploração sexual de travestis e transexuais. Em janeiro, Pâmela e mais duas pessoas foram condenadas em primeira instância a 10 anos e 10 meses de prisão por roubarem o celular de uma travesti e a agredirem em Uberlândia.
Volp também cumpre pena de quatro anos e oito meses, referentes a dois casos de extorsão em 2020.
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Fonte: G1