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Após suspensão da greve de servidores da educação, aulas são retomadas em escolas estaduais de Uberlândia e Uberaba


Após quase 40 dias de greve, escolas da rede estadual voltaram nesta segunda-feira (18) a ter aulas em Uberlândia e Uberaba . A paralisação dos servidores da educação foi suspensa na última terça-feira (12) em assembleia da categoria realizada logo depois de a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) derrubar vetos publicados pelo governador Romeu Zema (Novo).

As aulas estavam suspensas desde 9 de março. A reivindicação principal do movimento era a de reajuste do piso salarial nacional, que seria de 33,24%. O movimento também pediu a retirada do projeto de recuperação fiscal que congelaria os gastos do estado por 9 anos e resultaria na ausência de concursos públicos.

Apesar da suspensão e retomada das atividades, durante a assembleia de semana passada a categoria manteve o estado de greve, ou seja, uma nova paralisação pode ocorrer. O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Educação comentaram o fim da greve (veja abaixo).

De acordo com o coordenador da subsede de Uberlândia do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Guilherme de Faria, trabalhadores de 33 escolas aderiram à greve na cidade de forma parcial ou total. A adesão representa cerca de 65% das escolas estaduais no município.

Veja a lista de escolas que tiveram as atividades suspensas de forma total ou parcial na cidade:

  1. Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli;
  2. Escola Estadual Messias Pedreiro;
  3. Escola Estadual Antônio Tomaz de Rezende;
  4. Escola Estadual do Parque São Jorge Parcial;
  5. Escola Estadual Frei Edídio Parisi;
  6. Escola Estadual Professor Ederlindo Lannes Bernardes;
  7. Escola Estadual Professora Juvenília Ferreira dos Santos;
  8. Escola Estadual Segismundo Pereira;
  9. Escola Estadual Sérgio de Freitas Pacheco;
  10. Escola Estadual Teotônio Vilela;
  11. Escola Estadual Sete de Setembro;
  12. Escola Estadual 13 de Maio;
  13. Escola Estadual 6 de Junho;
  14. Escola Estadual Amador Naves;
  15. Escola Estadual Angelino Pavan;
  16. Escola Estadual Coronel Teófilo Carneiro;
  17. Escola Estadual Ignácio Paes Leme;
  18. Escola Estadual Jerônimo Arantes;
  19. Escola Estadual Joaquim Saraiva;
  20. Escola Estadual Lourdes de Carvalho;
  21. Escola Estadual Neuza Rezende;
  22. Escola Estadual Osvaldo Rezende;
  23. Escola Estadual Professor José Ignacio de Sousa;
  24. Escola Estadual Rotary;
  25. Escola Estadual Américo René Giannetti;
  26. Escola Estadual Antônio Luis Bastos;
  27. Escola Estadual do Bairro Jardim das Palmeiras;
  28. Escola Estadual Sérgio Freitas;
  29. Escola Estadual Bueno Brandão;
  30. Escola Estadual Alda Mota;
  31. Escola Estadual Felisberto Alves Carrejo;
  32. Escola Estadual Professor Inácio Castilho;
  33. Escola Estadual Presidente Juscelino Kubitschek.

Na cidade, 4 escolas tiveram paralisação total dos trabalhadores, conforme a coordenação regional do Sind-UTE. Outras tiveram mais de 50% das atividades foram afetadas, mas o dado exato não foi informado pela coordenação.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação, 88,5% das escolas públicas estaduais tiveram funcionamento normal ou parcial, mesmo antes do fim da greve. Sobre a retomada, a pasta informou que “está sendo elaborado um cronograma para os dias paralisados, para cumprir a carga horária anual obrigatória prevista e preservar os direitos dos estudantes”.

A decisão de suspender a greve foi tomada durante assembleia da categoria, em Belo Horizonte, após o plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) derrubar o veto do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), às emendas que preveem reajustes salariais maiores para servidores da segurança, da educação e da saúde.

No dia 4 de abril, Zema sancionou o projeto de lei que reajusta em 10,06% os salários de todos os servidores do estado, mas vetou as emendas parlamentares que aumentam os vencimentos para categorias específicas.

Segundo o governador, 10,06%, o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado, é o máximo que o governo pode pagar. As emendas parlamentares preveem adicional de 14% para as forças de segurança e da saúde e reajuste de 33,24% para os servidores da educação, além dos 10,06%.

Em nota, o Estado disse que os 10,06% “é o limite do que o Governo de Minas Gerais pode conceder dentro das restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal”. Além disso, afirmou que vai ingressar com ação na Justiça para barrar as emendas visando a lei de responsabilidade fiscal.

“Considerando que o Estado tem cerca de 634 mil pagamentos, entre servidores ativos, inativos e pensionistas, o reajuste de 10,06% para todas as categorias tem impacto financeiro de mais de R$ 330 milhões mensais, o equivalente a mais de R$ 4,5 bilhões por ano”, afirmou o governo de Minas.

A decisão da greve foi tomada em assembleia em 8 de março, como forma de reivindicação pelo pagamento do piso salarial e iniciada no dia seguinte. Além das cidades no Triângulo, a greve também ocorreu em outras cidades de MG.

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A reivindicação principal do movimento era a do reajuste do piso salarial nacional, que seria de 33,24%. Porém, o movimento também pede a retirada do projeto de recuperação fiscal que congelaria os gastos do estado por 9 anos e resultaria na ausência de concursos públicos. O projeto de lei está na Assembleia desde 2019 e tramita com caráter de urgência desde outubro de 2021.

Por fim, ainda há o pedido de retirada do projeto que extingue mais de 5 mil cargos públicos. De acordo com o sindicato, o objetivo é municipalizar o ensino e privatizar o Ensino Médio.

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Fonte: G1


18/04/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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