Uma semana antes da prisão, a PM foi procurada por algumas vítimas que alegaram terem sido vítimas de estelionato. Em regra, o golpe começa a partir do momento que o golpista abordava pessoas que tinham colocado anúncio de venda na internet.

O falso comprador então fazia contato para comprar geralmente smartphones, através de um perfil falso, e simulava uma transferência ou depósito bancário como pagamento. Após isso, ele solicitava que a entrega da mercadoria fosse por meio de um veículo de aplicativo, dessa forma não tendo nenhum contato pessoal com a vítima, apenas de forma remota.

Diante dos fatos os militares da 216ª Companhia de PM buscaram mais informações e no dia 21 realizaram a condução do indivíduo ao quartel e posteriormente à presença da autoridade policial, como suspeito de envolvimento com os crimes. A PM não localizou nenhum produto com ele.

Segundo apuração da PM, a princípio, os motoristas de aplicativo que faziam a entrega do produto não têm relação com os delitos, sendo inclusive vítimas em alguns casos, pois sequer receberam os valores da corrida realizada.

A Polícia Militar orienta a todos que possam ter sido vítimas do golpe que procurem a Polícia Civil e procedam com a representação contra o suspeito, munindo o delegado de provas e fundamentos para instauração do inquérito policial.

Os militares tambémalertam quem vende produtos na internet para que somente entreguem o bem ao comprador, depois de se certificarem que o pagamento foi realmente realizado e que os valores já estejam em mãos ou, efetivamente, em conta bancária.

Fonte: G1