Segundo o HVU, o tratamento com células-tronco não é agressivo ao organismo e não tem efeitos colaterais, sendo uma alternativa aos métodos convencionais, auxiliando na qualidade de vida dos animais.

O biomédico Diógenes Rodrigo Maronezzi, diretor-geral da AnimalCell, explicou que a parceria ocorre da seguinte maneira: durante o atendimento no hospital, o médico veterinário detecta a necessidade do uso das células-tronco no tratamento e entra em contato com a equipe da AnimalCell, que coloca todas essas células em um frasco estéreo e lacrado para ser enviado ao HVU para aplicação no animal, de pequeno e grande porte.

Segundo a biomédica Vanessa Capuano, diretora de ciência e pesquisa da AnimalCell, o tecido do qual é retirada as células-tronco é o tecido adiposo de um animal jovem e saudável.

“Nós processamos todo esse material no mais alto padrão de qualidade, seguindo todas as normas de isolamento e proliferação de células-tronco, e tornam essas células viáveis para o uso terapêutico. Elas são chamadas de células-tronco mesenquimais adultas. A célula-tronco é uma célula que tem um potencial de regenerar o tecido lesado. Elas migram para o local onde tem a inflamação, e ali elas liberam fatores chamados: fatores bioativos ou fatores de crescimento. Citocinas que controlam a resposta imunomodulatória, que vai diminuir a inflamação e consequentemente diminuir a dor”, explicou.

Para o médico veterinário e gerente clínico do HVU, professor Cláudio Yudi, a utilização de uma terapia regenerativa de alta tecnologia pode abrir um campo de pesquisa pioneiro na universidade.

“O HVU está preparado para esta nova tecnologia importante para diversos casos crônicos nos animais. A finalidade da Uniube é sempre procurar parcerias que possam auxiliar a sociedade e os animais de estimação, que são considerados membros da família, assim como os animais de produção que podem ser beneficiados com esta inovação tecnológica”, afirmou.

Para informações sobre o assunto, o contato é o telefone (34) 3319-8787.

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