Ferreira contou que a exposição foi guiada pelas palavras-chave “provocação” e “artificialidade”. As pinturas se relacionam com o grafite de rua e têm aspectos infantis para representar como a humanidade tem infantilizado o ser humano.

“A arte serve para desfrutar, admirar, reclamar, indignar e sobretudo emocionar. Minha poética está dentro do contexto de provocar”, explicou Mário.

Mário Ferreira é formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e atua como professor de desenho e pintura na Escola Municipal Cidade da Música.

A ligação com a arte sempre esteve presente desde criança, quando assistia aos desfiles de moda que passavam na televisão. Mário começou os trabalhos nessa área, como designer têxtil, pintando estampas de vestidos.

“Meus quadros não são decorativos. Eles podem enfeitar e têm beleza, mas dizem alguma coisa, incomodam. A arte pode ser interpretada de diversas formas e eu prefiro que o observador tenha sua própria visão da obra. Eu não indico o caminho, o quadro em si que deve dizer”, ponderou.

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