
MENU

Empresas são do ramo de recuperação de crédito. Decisão liminar foi obtida após denúncia do MPMG. Uma liminar da Justiça obrigou que empresas do ramo de recuperação de crédito a suspender qualquer cobrança dos contratos firmados em Uberlândia. De acordo com o Procon e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as empresas prometiam a redução de até 50% das dívidas bancárias dos clientes.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
Envolvidos: são três empresas envolvidas no caso, sendo que duas delas recebiam consumidores para tentar resolver problemas financeiros e a outra era responsável pelas propagandas consideradas enganosas, que iam ao ar em sites e na televisão.
O MPMG apontou que as empresas Assessoria Extrajudicial Solução Financeira Eireli, com sedes em Uberlândia e em Ponta Grossa (PR),e Solução Financeira – Serviço de Recuperação de Créditos LTDA, com sede em Cascavel (PR), praticaram diversos atos de abusividade contratual.
Esses abusos são: publicidade enganosa, quebra da expectativa de serviços e danos ressarcíveis, que se somavam às dívidas das vítimas;
Além de suspender cobranças de contraprestações decorrentes de contratos celebrados com consumidores, as empresas envolvidas não poderão prestar serviços de assessoramento, consultoria e direção jurídica;
As empresas também deverão deixar claro que não existe garantia nas renegociações de dívidas e que podem haver consequências para os clientes.
O g1 tentou contato com as empresas e aguarda retorno.
Denúncias
Segundo o MPMG, o Procon de Uberlândia recebeu várias reclamações de consumidores, que estavam em situações financeiras de extrema fragilidade, mas com as dívidas em parcelamento já vencidas.
Esses consumidores, assustados com as cobranças ficavam convencidos de que a empresa solucionava problemas envolvendo questões patrimoniais. Entre as promessas estavam a redução de dívidas bancárias em 50%.
“Conforme o reclamante, nada adiantaram as contratações junto à empresa, pois as medidas judiciais foram tomadas pelo credor, o que lhe afetou totalmente a vida patrimonial, inclusive com retomada do patrimônio, negativação junto aos órgãos cadastrais de crédito, muito embora arcasse com a remuneração mensal da empresa”, disse o MPMG.
Em outubro de 2022 foi instaurado inquérito para investigar a situação. Em dezembro o MPMG recebeu mais cem reclamações envolvendo uma das empresas.
LEIA TAMBÉM
FISCALIZAÇÃO: Problemas de fiscalização em quase 300 radares de Uberlândia gera multa de mais de R$ 1 milhão para o Ipem e o Inmetro
CONCILIAÇÃO: Inscrições abertas para o ‘Mutirão das Famílias 2023’ em seis cidades do Triângulo e Alto Paranaíba; veja como se inscrever
INTERDIÇÃO: Polícia interdita clínica em Petrópolis onde idosa ficou internada à força pela filha e genro
📲 Confira as últimas notícias do g1 Triângulo e Alto Paranaíba
📲 Acompanhe o g1 no Instagram e no Facebook
VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Fonte: G1