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Alimentos e bebidas deixaram a compra mais cara logo no primeiro mês do ano. É o que apontou o Índice de Preços ao Consumidor de Uberlândia (IPC), divulgado pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-sociais (Cepes-UFU) nesta terça-feira (15).
Em janeiro, a inflação apresentou uma variação de 0,45% na cidade, ficando abaixo do indíce registrado em dezembro do ano passado (0,66%). Apesar da desaceleração, o acumulado do IPC-Cepes nos últimos doze meses foi de 8,67%.
O ano começou com aumento principalmente no valor de alguns itens de hortifruti, como a batata e a cenoura. Na pesquisa, o resultado do item “tubérculos, raízes e legumes” foi o que apresentou a maior alta nospreços (29,99%), seguido do item “frutas” (8,65%).
Veja como ficou a inflação nos outros grupos:
Na contramão, os grupos “Saúde e cuidados pessoais” e “Habitação” deram um alívio para o bolso. Eles registraram redução de 1,09% e 0,25% respectivamente.
No primeiro grupo, foram os itens de higiene pessoal que se destacaram na redução do IPC. Já em habitação, foi o valor da energia elétrica residencial que diminuiu.
O Cepes divulgou também o Boletim Cesta Básica de Alimentos de Uberlândia, que mostrou que o gasto mensal da Cesta Básica de Alimentos comprometeu mais da metade do novo salário mínimo (51%), ou seja, para comprar os treze alimentos que compõem a Cesta, o Uberlandense gastou R$ 617,05. Com o reajuste anual, desde de janeiro, o salário mínimo é de R$ 1.212.
Assim como no IPC, o resultado foi puxado pela alta de alimentos como a batata (29,90%), banana (22,07%) e tomate (19,35%). Por outro lado, a carne e o arroz registraram uma redução nos preços.
Outro indicador divulgado pelo Cepes é o Salário Mínimo Necessário, que calcula o custo para a manutenção de uma família de 4 pessoas, sendo 2 adultos e 2 crianças, considerando o valor da cesta básica de alimentos e de serviços básicos como moradia e saúde. Em janeiro, o valor foi de R$ 5.183,81, 4 vezes maior que o salário mínimo atual.