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Em meio a uma grande plateia, em evento transmitido para o mundo todo, você se surpreende com o apresentador fazendo piada sobre a doença de alguém que você ama. Em questão de minutos, sua resposta vem em forma de um surpreendente tapa no rosto, acompanhado de milhares de julgamentos sobre ter agido da forma correta ou não.
As imagens da cena acima descrita repercutiram no mundo, ao longo dos últimos dias, tanto que mesmo sem citar o nome dos envolvidos você, provavelmente, já sabe que se refere ao fato ocorrido no último dia 27, durante a premiação do Oscar 2022.
Na ocasião, o ator Will Smith agrediu o comediante Chris Rock, após o mesmo fazer uma piada envolvendo o visual de sua esposa, que resolveu raspar os cabelos por conta de um diagnóstico de alopecia. Sem entrar no mérito de quem agiu de forma correta ou errada, o fato levantou dezenas de discussões paralelas, incluindo quais são as diferenças entre um ‘simples’ ataque de raiva e um transtorno ligado a agressividade.
“Uma coisa é você ser agressivo e outra coisa é ser destrutivo. Até porque, todos nós iremos sentir raiva em algum momento. Esta raiva, na maioria das vezes, pode ser apenas um sentimento controlável, mas outras vezes extrapola esse cenário, chegando as vias de fato, como vimos na cerimônia do Oscar. Esse controle vai depender muito de um trabalho pessoal, até porque esse tipo de sentimento é processado em uma parte do nosso cérebro diferente daquela responsável por controlar nossos impulsos. Dessa forma, quando acontece uma situação de agressividade destrutiva, é como se uma parte não tivesse conseguido controlar a outra, podendo ocasionar um ato irracional”, explica o psicólogo Carol Costa Júnior, do Sistema Hapvida.
O especialista complementa destacando que a autoridade sobre o comportamento, em situações pontuais, está diretamente ligada ao autoconhecimento que, por sua vez, está relacionado com o autocontrole. Entretanto, ele alerta que também existem transtornos ligados a agressividade, e que podem representar algo mais sério.
“Para isso, alguns padrões de comportamento precisam ser observados como, por exemplo, a pessoa ter três episódios de fúria em um mês, e essa situação se repetir ao longo dos meses. É um sinal de alerta, até porque qualquer pessoa está sujeita a isso, se tornando um agressivo destrutivo, passando de ‘0 a 100’ em poucos segundos, apenas por conta de um agente motivador que funciona sempre como gatilho para aquela fúria. O que é diferente de um acesso de raiva extremamente pontual”, diz.
O psicólogo ressalta ainda que familiares e amigos podem auxiliar na identificação desses comportamentos, observando, por exemplo, se é um comportamento isolado ou não. “A partir desta observação, esse familiar deve alertar a outra pessoa a procurar ajuda e, nesse sentido, a psicoterapia é fundamental, pois o psicólogo tem as ferramentas necessárias para identificar o que realmente está acontecendo”, diz ele, ressaltando ainda que práticas prazerosas e relaxantes, como esportes, leitura e passeios, além de filmes ou séries, também contribuem bastante para a saúde mental.
O Hapvida é o maior sistema de saúde e planos odontológicos do Brasil em número de beneficiários, com mais de 15 milhões de clientes, de pessoas físicas a grandes empresas, em todo o país. Em 2022, após a combinação de negócios do Sistema Hapvida com o Grupo NotreDame Intermédica, foi criada uma das maiores operadoras verticalizadas do mundo.
Fundada em 1979, a companhia possui mais de 66 mil colaboradores e cerca de 27 mil médicos e 33 mil dentistas. Com a missão de garantir o acesso à saúde de qualidade a um custo eficiente, a empresa conta com uma rede assistencial própria composta por 84 hospitais, 75 prontos atendimentos, 294 clínicas médicas e 262 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Em 2020, a companhia registrou receita líquida de R$ 8,6 bilhões. Mais informações, acesse: hapvida.com.br / ri.hapvida.com.br