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Bactéria que provocou restrição de atendimentos na UTI Neonatal do HC-UFU traz riscos, mas tem tratamento, diz infectologista



Médico do HC-UFU comunicou a Prefeitura em dezembro sobre a contaminação pela bactéria Klebsiella pneumoniae (KPC), que é resistente a alguns antibióticos. Os pacientes são encaminhados para a Maternidade do Hospital Municipal de Uberlândia, que opera acima da capacidade máxima. Infectologista Henrique de Villa do HC-UFU em Uberlândia TV Integração/Reprodução Conhecida como KPC, a bactéria Klebsiella pneumoniae provocou o fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). O espaço restringiu os atendimentos desde 1º dezembro por risco de contaminação pela superbactéria. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Em entrevista à TV Integração, o infectologista do HC-UFU Henrique de Villa explicou que a KPC fica no intestino e é resistente aos antibióticos carbapenêmicos. No entanto, ela pode ser tratada por outros tipos de medicamentos. “As bactérias têm ficado mais resistentes, principalmente dentro dos hospitais. Quando um paciente é internado, ele tem uma flora bacteriana própria na pele, e conforme ele fica na unidade, passa a ter uma flora hospitalar, a partir da contaminação pelo ambiente. É comum os pacientes terem infecções, principalmente aqueles com fatores de risco”, afirmou. Ainda segundo o médico, no caso das crianças internadas no HC-UFU que apresentaram a bactéria, não houve infecção, apenas colonização. “Nós identificamos bebês com bactérias diferentes das habituais que podem se infectar, mas, até agora, eles não se infectaram. Para que isso não espalhe, foi preciso fazer essa restrição nas internações, para que os bebês que venham de fora não se contaminem”, concluiu. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Entenda o fechamento Em um ofício encaminhado para a Prefeitura no dia 1º de dezembro, o médico do Núcleo Interno de Regulação do HC-UFU, Guilherme Amorim Ribeiro Gonçalves, informou que o setor precisou ser fechado por conta de um surto de colonização pela KPC e que não poderia receber pacientes de fora da unidade, incluindo aqueles determinados como “Vaga Zero”, que necessitam de cuidados intensivos. Porém, em resposta à solicitação do g1 nesta segunda-feira (15), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) afirmou que o HC-UFU “não parou de prestar o atendimento às gestantes que já estavam na unidade e cujos recém-nascidos necessitaram de cuidados intensivos e as que chegaram ao hospital neste período por demanda espontânea”. Ainda segundo a empresa, o objetivo do comunicado, enviado no fim de 2023, foi reduzir a quantidade de pacientes na unidade para que fosse possível realizar o controle da colonização. Veja o posicionamento completo da empresa abaixo. Em nota, a Prefeitura informou que os pacientes que necessitam de internação estão sendo encaminhados somente para a UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Municipal, levando o espaço a operar acima da capacidade máxima, que é de 44 leitos. Ainda segundo o Município, a Secretaria de Saúde “está em diálogo constante com o HC-UFU para tomar as providências cabíveis e normalizar a situação”. Hospital de Clínicas UFU HC-UFU Uberlândia TV Integração/Reprodução O que diz a Ebserh “O Hospital de Clínicas da UFU/Ebserh informa que as admissões externas de bebês na unidade estão suspensas temporariamente para o controle de uma colonização por Klebsiella pneumoniae, uma bactéria comum em ambientes hospitalares e tratável com antibióticos. A UTI Neonatal continua atendendo a demanda de internação dos bebês nascidos no HC-UFU/Ebserh, pois o hospital é referência para casos de gestação de alto risco e muito alto risco. Desde o dia 1º de dezembro de 2023, a unidade recebeu 48 pacientes passaram pela unidade. A ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal nesta segunda-feira (15) é de 15 recém-nascidos. Ao todo a Unidade Neonatal tem 42 leitos, sendo 20 de terapia intensiva, 16 de cuidados intermediários e 6 de Canguru, espaço em que as mães realizam o cuidado com os bebês juntamente com a equipe multiprofissional até estarem aptos para a alta. A situação é mantida sob controle e em constante acompanhamento pelas Centrais de Regulação do município e do HC-UFU, pela Vigilância Sanitária, pelo Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (SCIRAS) e pela Unidade de Vigilância em Saúde do HC-UFU. Semanalmente são realizados novos testes para a avaliação da colonização seguindo protocolos internacionais.” LEIA TAMBÉM: ACIDENTE: Caminhão que transportava gado tomba e animais morrem na BR-146 VIOLÊNCIA SEXUAL: Mulher é estuprada em estação de ônibus e pedestres lutam com agressor, ajudam na captura e homem é preso BUSCAS: Equipes de resgate retiram por terra os corpos das 4 vítimas de acidente de helicóptero em Paraibuna 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Fonte: G1


15/01/2024 – Paranaíba e Máximus FM

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