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O boletim mensal com os principais dados pluviométricos registrados em Uberaba começou a ser divulgado pela Secretaria do Agronegócio (Sagri). Segundo o Município, a proposta é auxiliar, principalmente, os produtores rurais com os cultivos. Clique aqui para ver os boletins.
A iniciativa faz parte do projeto de Monitoramento Pluviométrico das Áreas Produtivas em Uberaba, lançado no segundo semestre de 2021, em parceria entre a Prefeitura e as usinas Delta, Uberaba e Vale do Tijuco.
Os primeiros boletins divulgados se referem aos dados pluviométricos acumulados de janeiro e fevereiro de 2022.
O geógrafo e diretor de Desenvolvimento Rural da Sagri, Matheus Alves, explicou que o boletim de janeiro apontou a ocorrência de chuvas bem distribuídas em Uberaba.
A menor precipitação foi de 175,20 milímetros, verificada na região do Rio Grande, e o maior índice, de 506,86 milímetros, nos arredores do bairro rural de Peirópolis.
A média de janeiro ficou em 343,33 milímetros, ligeiramente superior à média climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o período em Uberaba que é de 323,70 milímetros.
O boletim de fevereiro apontou que as chuvas continuaram bem distribuídas no município. A menor precipitação registrada foi de 146 milímetros, na região do Distrito Industrial 3, e a maior, de 388,50 milímetros, na comunidade rural de São Basílio.
A média de fevereiro chegou a 247,63 milímetros, superior à média climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês, que é de 238,20 milímetros.
Dados pluviométricos de Uberaba
Fonte: Sagri
Segundo Alves, os dados são provenientes de 25 estações climatológicas, sendo 24 de três usinas parceiras, espalhadas nas áreas de produção de Uberaba, e uma do Inmet, localizada na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Em relação ao total de estações, o geógrafo enfatizou que, em janeiro, 16 delas apresentaram índices acima da média climatológica (de 323,70 milímetros). Já em fevereiro, 12 das 25 estações apuraram precipitações acima dos 238,20 milímetros, média do Inmet para o período.
Ainda conforme Alves, as previsões são de que o fenômeno La Niña deverá continuar ocorrendo no trimestre março, abril e maio, com 77% de possibilidade. Mas, por outro lado, salientou que há projeções também de que La Niña possa acabar já entre o fim de março e começo de abril.
Matheus destacou que, para o Brasil Central, não se descarta a ocorrência de eventos com precipitações expressivas para este mês, sendo que temperaturas acima do normal estão previstas para o período.
Para o secretário do Agronegócio, José Geraldo Borges Celani, a proposta é de que, com o passar dos anos, seja formado um banco de dados robusto e com médias históricas, que servirá de ferramenta para nortear ações do agronegócio em nossa região.
“Com os números à disposição, o produtor poderá, por exemplo, planejar melhor suas atividades agrícolas. Sem falar que estes dados também poderão ser utilizados por outros segmentos, como Meio Ambiente e Defesa Civil”, ressaltou Celani.