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Câmara aprova venda de terreno para instalação de complexo cloroquímico em Uberlândia | Triângulo Mineiro


Foi aprovado na Câmara Municipal, na sessão desta segunda-feira (13), o projeto de lei que institui o “Complexo Cloroquímico” em Uberlândia. A proposta de autoria do prefeito Odelmo Leão (PP) recebeu em segunda votação, 16 votos favoráveis e oito contrários.

A proposição do Executivo foi enviada ao Legislativo na segunda-feira (7) e pedia alienação de um imóvel municipal, de aproximadamente 80m², situado na Avenida José Andraus Gassani. A intenção do Município é criar o complexo através da venda do terreno avaliado em R$ 20,1 milhões, com desconto de 60%, para a construção das fábricas de 3 empresas.

“O nosso parque industrial é um grande consumidor da cadeia dessa matéria-prima. Assim, a instalação do complexo trará consigo a possibilidade dessa mesma matéria-prima ser convertida em milhares de produtos químicos secundários e terciários de destaque no dia a dia das empresas locais, aumentando a sua produção, o seu consumo e, por consequência, o seu comércio”, justificou o Município.

Polo pode ser o primeiro fora do litoral brasileiro

Avenida José Andraus Gassani, no Distrito Industrial em Uberlândia — Foto: Google Street View/Reprodução

Avenida José Andraus Gassani, no Distrito Industrial em Uberlândia — Foto: Google Street View/Reprodução

Uberlândia pode receber o primeiro complexo cloroquímico fora do litoral brasileiro, com a instalação no Distrito Industrial de três empresas: Chlorum Solutions, Bauminas Químicas e Limpesa Empreendimentos. A expectativa da Prefeitura é que juntas elas gerem 220 empregos diretos com a fabricação de insumos cloro-álcalis.

A matéria-prima é utilizada em diversos segmentos, como na construção civil, na produção de plástico em PVC (policloreto de vinila); na siderurgia e mineração, nas lavouras, com uso de herbicidas e pesticidas; na higienização de alimentos e também na saúde, como componente de medicamentos.

Conforme a Prefeitura, a previsão de investimentos é de R$ 260 milhões para a fabricação de insumos cloro-álcalis, beneficiando ao menos 10 empresas do município que atualmente compram as matérias-primas de outras cidades.

De acordo com o projeto, as obras seriam iniciadas em 12 meses e as atividades em 24 meses, contados da data de transferência da propriedade.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), a produção brasileira de cloro representa 60% do mercado latino-americano e responde por 1% do PIB brasileiro.

Atualmente no Brasil são 7 plantas produtivas, instaladas nos seguintes estados: Alagoas, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, São Paulo (duas unidades), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

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Fonte: G1


13/06/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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