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Nove instituições de ensino superior do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste, avaliadas pelo Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC), receberam notas 4 ou 5. Das 28 avaliadas nas regiões, apenas duas tiveram nota 2. O IGC divulgado no dia 23 de abril é referente ao ano de 2019.
Os dados divulgados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e classifica as 2.070 avaliadas instituições, cursos e estudantes universitários em notas que variam entre 1 e 5 – sendo as notas 1 e 2 consideradas insatisfatórias, 3 é regular, e 4 e 5 são satisfatórias. Os mesmos indicadores são utilizados no Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes).
De acordo com o IGC, a Universidade Federal de Viçosa, que tem campus em Rio Paranaíba, é a única com nota 5; outras oito instituições tiraram nota 4. Destas nove, três são federais e seis são particulares. Completam o ranking das três mais bem classificadas, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Ainda segundo a classificação do Inep, as duas piores colocadas são a Faculdade Cidade de Coromandel e a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia, que receberam nota 2. Ambas são instituições privadas sem fins lucrativos.
Notas das instituiçõaes de ensino superior do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste
Universidade | Categoria | Nota |
Universidade Federal de Viçosa | Federal | 5 |
Universidade Federal de Uberlândia | Federal | 4 |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro | Federal | 4 |
Centro Universitário do Planalto de Araxá | Privada sem fins lucrativos | 4 |
Centro Universitário Una Uberlândia | Privada com fins lucrativos | 4 |
Faculdade de Ciências Gerais de São Gotardo | Privada com fins lucrativos | 4 |
Centro Universitário de Patos de Minas | Privada sem fins lucrativos | 4 |
Faculdade Uberlandense de Núcleos Integrados de Ensino, Serviço Social e Aprendizagem | Privada sem fins lucrativos | 4 |
Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos | Privada com fins lucrativos | 4 |
Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Centro Universitário do Triângulo | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Universidade de Uberaba | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdade Triângulo Mineiro | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdades Associadas de Uberaba – Fazu | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Universidade do Estado de Minas Gerais | Estadual | 3 |
Centro Universitário do Cerrado – Patrocínio | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdade Esamc Uberlândia | Privada com fins lucrativos | 3 |
Faculdade Pitágoras de Uberlândia | Privada com fins lucrativos | 3 |
Faculdade Cidade de João Pinheiro | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdade Cidade de Patos de Minas | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro | Federal | 3 |
Faculdade de Frutal | Privada com fins lucrativos | 3 |
Centro de Ensino Superior de Uberaba | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdade Finom de Patos de Minas | Privada com fins lucrativos | 3 |
Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Uberlândia | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberaba | Privada sem fins lucrativos | 3 |
Faculdade Cidade de Coromandel | Privada sem fins lucrativos | 2 |
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia | Privada sem fins lucrativos | 2 |
Segundo especialistas, a metodologia faz com que a maioria das instituições seja classificada como “regular” porque é uma média de avaliação. Se todas forem “boas”, a média será “regular”. Só as excelentes vão ter nota máxima.
Assim, o IGC não determina a baixa qualidade das instituições, mas as classifica em relação às demais.
Das 106 instituições de educação superior públicas federais com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador.
Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições (públicas e privadas), considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019, e 4.679 programas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os resultados do IGC 2019 foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no dia 23 de abril.
O índice é divulgado anualmente e tem como base indicadores aplicados nos três anos anteriores. Para isto, o MEC indica que a instituição tenha pelo menos um curso com estudantes concluintes no Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (Enade) no triênio de referência e que tenha sido possível calcular o Conceito Preliminar de Curso (CPC).
Os índices determinam parâmetros para o MEC definir, por exemplo, a participação das instituições de ensino superior em programas do governo.
Nota insatisfatória
Caso a instituição tenha notas insatisfatórias sucessivamente, a instituição pode sofrer sanções do MEC, que variam entre o impedimento de abertura de novas vagas para os cursos que já existem e a faculdade fica impedida de abrir novos cursos.
Conceito Enade: desempenho dos estudantes concluintes dos cursos de graduação no exame aplicado pelo MEC em ciclos – os cursos são avaliados uma vez a cada três anos;
Conceito Preliminar de Curso (CPC): indicador dos cursos de graduação, calculado a partir da nota do Enade e de outras informações, como uma comparação entre a nota dos estudantes ingressantes e concluintes, do perfil dos professores e dados do questionário respondido pelos participantes do Enade. Cada curso tem o CPC calculado a cada três anos;
Índice Geral de Cursos (IGC): é o indicador que avalia as instituições de ensino superior públicas e privadas (universidades, centros universitários ou faculdades), calculado com base na média do CPC dos cursos nos três anos anteriores, além dos conceitos de avaliação da pós-graduação, que também é trienal.
Fonte: G1