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Cerca é instalada no Parque do Sabiá em Uberlândia para evitar contato de capivaras e transmissão de febre maculosa brasileira; entenda a doença


Quem frequenta o Parque do Sabiá em Uberlândia tem visto que cercas têm sido instaladas no entorno da lagoa. A intenção é evitar o contato das capivaras com o público. A medida foi implantada após estudo de um médico veterinário que visa evitar uma possível infestação de carrapatos que podem transmitir a febre maculosa brasileira.

Esses aracnídeos foram encontrados em alguns pontos do parque e são eles os responsáveis pela transmissão da febre maculosa brasileira. Segundo a Prefeitura, nenhum caso da doença foi identificado e as barreiras vão ajudar para que as pessoas não sejam infectadas.

Grades são instaladas no Parque do Sabiá em Uberlândia para afastar capivaras do público

Grades são instaladas no Parque do Sabiá em Uberlândia para afastar capivaras do público

De acordo com o médico veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e responsável pela pesquisa, Matias Szabó, o carrapato tem diversas fases de vida enquanto está crescendo.

“Essa espécie associada também à capivara, tem o ovinho, depositado pela fêmea, depois as larvas que nascem, as ninfas e, por fim, os adultos. Quando a fêmea é alimentada ela fica desse tamanho [veja na foto acima]”, explicou.
Carrapato-estrela fêmea após se alimentar — Foto: Reprodução/TV Integração

Carrapato-estrela fêmea após se alimentar — Foto: Reprodução/TV Integração

Szabó também destacou que a capivara atua como uma “amplificadora” da infecção das populações de carrapatos. E ainda assim não há casos registrados da doença na região.

“Não tem uma explicação científica clara do motivo de não ter. De qualquer forma, a diminuição da infestação ambiental é fundamental para prevenção tanto da picada, quanto da transmissão da febre maculosa”, ressaltou.

Conforme a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, o carrapato-estrela não é o carrapato comum encontrado em cachorro. Normalmente, a espécie Amblyomma cajennense pode ser encontrada em animais de grande porte, aves domésticas, coelhos e principalmente na capivara.

Médico veterinário da UFU detalha fases do carrapato-estrela — Foto: Reprodução/TV Integração

Médico veterinário da UFU detalha fases do carrapato-estrela — Foto: Reprodução/TV Integração

Febre maculosa brasileira

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos 4 horas fixado na pele das pessoas para haver a transmissão da doença. E não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

Entre os sintomas da doença estão:

“Febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas que crescem e tornam-se salientes. Essas lesões, parecidas com uma picada de pulga, às vezes, apresentam pequenas hemorragias sob a pele; aparecem em todo o corpo e também na palma das mãos e na planta dos pés”, diz a Biblioteca Virtual em Saúde.

A doença é mais comum entre junho e novembro, por se tratar do período em que predominam as formas jovens do carrapato.

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Fonte: G1


09/05/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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