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O CIMI – Centro Integrado de Medicina Invasiva, completa neste mês 11 anos de atuação com uma equipe médica composta por especialistas experientes, infraestrutura adequada e equipamentos de última geração. Com mais de 9.000 procedimentos cardiovasculares realizados, não para de inovar.
Segundo os cardiologistas, Dr. Achilles Gustavo da Silva e Dr. Guilherme Alves Lapa, a cada dia se tenta ser menos invasivo com os pacientes, principalmente os mais idosos e de alto risco para procedimentos cirúrgicos.
“E isso só tem sido possível porque contamos com equipamentos modernos e os dispositivos melhoraram. Uma prótese cardíaca que antes não passava pela veia, agora teve seu tamanho tão reduzido que nos permite leva-la ao coração via cateter”, explica Achilles.
O especialista conta que pacientes idosos, com alto risco, sequer chegavam a ir para a cirurgia, eram ‘subtratados’. Com a possibilidade de tratamento por cateter, é possível oferecer redução do número de internações e aumento da sobrevida, como na cirurgia, só que de forma menos invasiva e com recuperação mais rápida.
Estima-se que entre 10 a 15% dos idosos acima de 80 anos, terão alguma doença valvar importante, como a Insuficiência Mitral (quando a válvula não fecha corretamente) ou a Estenose Aórtica (quando há uma obstrução da válvula e ela não abre corretamente). Para ambos os casos, há opções de tratamento menos invasivos.
No CIMI, eles são feitos em equipamento moderno recentemente adquirido, com ferramentas atuais não disponíveis nas máquinas antigas.
“No caso da Estenose colocamos uma prótese para abrir a obstrução e na insuficiência, usamos um clipe para juntar os folhetos da válvula. Cada um dos procedimentos tem seu protocolo específico, com realização de avaliação clínica e exames específicos que irão verificar se a doença é importante e identificar o procedimento mais indicado para cada paciente”, afirma o cardiologista.
“O nosso paciente pode chegar até nós descompensado, vindo do Pronto Socorro, da UTI, mas também temos aquele que é acompanhado em consultório, mas que apresenta piora dos sintomas”, explicam os cardiologistas.
O principal sintoma da insuficiência mitral é a falta de ar. No caso da estenose, são a dor no peito, falta de ar e perda de consciência. “Chega um momento em que não é possível mais controlar estes sintomas apenas com a medicação. E surge a indicação de tratamento. Mas, como dissemos, para o paciente com mais idade, de alto risco cirúrgico, é importante dizer que ele tem uma opção a mais com possibilidade de melhorar a sua qualidade de vida e sobrevida”, frisam Achilles e Guilherme.
Mais sobre tratamento das doenças valvares por cateter
Os cardiologistas do CIMI explicam que o primeiro implante de prótese aórtica via cateter completou recentemente 20 anos. Ainda se trata de um procedimento de alto custo, mas, com expectativa de redução ao passo em que mais fornecedores dos dispositivos vão surgindo.
Vale ressaltar que o CIMI possui equipe com certificação em implante de prótese aórtica por cateter e os especialistas que compõem o corpo clínico, atentos às novas tecnologias, tem participado dos melhores cursos e congressos da área, no exterior.
Recentemente, a equipe do CIMI realizou dois procedimentos de MitraClip no mesmo dia para tratamento de insuficiência da válvula mitral.
“Um dos nossos desafios é identificar e tratar os pacientes que realmente terão benefícios com o uso das novas tecnologias. Por isso a necessidade de um bom diagnóstico, avaliando todas as questões clínicas que envolvem este paciente, suas fragilidades e como os procedimentos devem ser conduzidos”, finalizam os cardiologistas.
Médico responsável: Dr. Achilles Gustavo da Silva CRM 40.202