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Apesar do registro de temperaturas mais baixas, o consumo de água em Uberlândia aumentou em junho, em relação ao mês anterior e ao mesmo período de 2021, segundo dados do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Apesar do aumento, os canais dos sistemas Bom Jardim e Sucupira não sofreram grandes alterações.
Já em Uberaba, a Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau) instalou o sistema de transposição do Rio Claro realiza testes desde a semana passada.
O g1 acompanha a situação do abastecimento das duas maiores cidades do Triângulo Mineiro, sendo esta a sétima reportagem sobre os reservatórios. As outras matérias publicadas anteriormente foram:
Veja abaixo como está a situação dos reservatórios nas maiores cidades do Triângulo Mineiro.
Em junho, o nível dos canais de captação de água dos sistemas Bom Jardim e Sucupira se manteve estável em comparação a maio. Os sistemas fecharam o sexto mês de 2022 com, respectivamente, 3 m e 3,04 m. No mês anterior, o nível apontado era de 3,05 m e 2,99 m.
Vale lembrar que, segundo o Dmae, o sistema Capim Branco não entra no balanço, pois não sofre alterações por estar abaixo das represas de Miranda e Nova Ponte.
Média de consumo diário de água por pessoa em Uberlândia
Fonte: Dmae
Com relação ao consumo médio, os dados disponibilizados pelo Dmae apontaram que cada habitante consumiu em junho de 2022, cerca de 4,2 litros a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado, totalizando o consumo de 254,1 litros por dia (veja gráfico acima).
Na comparação com maio deste ano, cada habitante consumiu, em média, 1,35 litro a mais, já que no quinto mês de 2022, o consumo per capita foi de 252,75 litros.
Segundo o Dmae, o consumo médio per capita é calculado a partir de uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 706 mil habitantes e baseado na água que é vendida pela autarquia, ou seja, também considera o consumo da indústria.
Estação de Captação de Água do sistema Sucupira, em Uberlândia — Foto: Dmae/Divulgação
Já em Uberaba, a Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas instalou o sistema de transposição do Rio Claro e realiza testes nos equipamentos que transferem água para o Rio Uberaba.
Em 2021, quando a cidade viveu grave crise hídrica, a autarquia antecipou o acionamento do sistema de transposição em 73 dias em relação a 2020 (veja abaixo). Para este ano, a previsão é que o sistema seja acionado em agosto.
Segundo a Codau, o complexo de transposição é composto por 3 motobombas movidas a diesel e outros 2 motores elétricos. Na primeira etapa de instalação, as equipes técnicas recolocaram o cabeamento dos equipamentos e painéis elétricos. Posteriormente, foi feito o teste de vazão.
“Já a montagem do sistema a diesel deverá ocorrer na semana de 18 a 22 de julho, completando assim todo o aparato disponível para suprir a demanda de água na cidade”, explicou o presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho.
O g1 também solicitou informação sobre a vazão média registrada no Rio Uberaba em junho, mas a Codau não respondeu ao pedido.
Equipe técnica da Codau instala sistema de transposição do Rio Claro, em Uberaba — Foto: Codau/Divulgação
Em 2021, Uberaba viveu grave crise hídrica. Ainda em abril, a Codau informou que a vazão no primeiro mês do outono havia ficado abaixo da média e a situação já era de alerta. Em junho, a autarquia antecipou o acionamento do sistema de transposição do Rio Claro em 73 dias.
Em julho, a situação se agravou a situação foi agravada e a Codau buscava garantir o abastecimento. Menos de um mês depois, a companhia precisou acionar o terceiro motor do sistema de transposição após a vazão do Rio Uberaba se aproximar de 1.000 litros por segundo. No início de agosto, Codau começou a fechar os Centros de Reservação (CR) entre meia-noite e 4h para recuperação do nível; naquele mês, a vazão do rio chegou a variar 40% em menos de 24 horas.
Após pancadas de chuvas, a vazão do Rio Uberaba chegou a subir de 1.300 para 4.000 litros por segundo em outubro. No entanto, a situação durou pouco e a companhia precisou acionar o sistema de transposição novamente.
Ainda em outubro, novas chuvas fizeram o volume do rio aumentar e o fechamento dos Centros de Reservação ser suspenso. A Prefeitura também anunciou planos de médio e longo prazo para evitar novas crises no futuro.
No fim de dezembro, o sistema de transposição do Rio Claro foi totalmente desativado após 6 meses montado.