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A equipe do Órgão esteve no local para fazer nova reavaliação da situação e verificar se as medidas de contenção foram tomadas. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) também visitou a obra e fará uma verificação sobre as empresas terceirizadas que foram contratadas para o serviço de fundação e aterro.
Ainda não há previsão de retorno dos moradores às suas casas. “Nós interditamos duas residências próximas, devido à falta de segurança. (Os moradores) Só vão retornar para as residências quando as obras já estiverem oferecendo as condições de segurança,” disse o capitão José Afonso.
O proprietário de um dos imóveis interditados, José Roberto Miguel, conta que as famílias precisaram ser retiradas assim que a Defesa Civil detectou o problema.
“Não podemos entrar. Depois que a Defesa Civil veio, tivemos que ficar distante disso. Eu não estava no momento, minha esposa e meu filho que estavam, mas não conseguiram entrar. Enquanto a inquilina não saiu, a Defesa Civil também não foi embora”, explicou
Segundo queixa dos moradores, os problemas estariam afetando as casas vizinhas antes mesmo da sexta-feira, dia do registro da ocorrência. Uma das inquilinas de José Roberto teria gravado um vídeo alertando sobre problemas que já vinham supostamente sendo causados pela obra. Entre eles, a queda de azulejos e problemas em uma área de sustentação da casa.
“Olha aqui, isso tá preso aqui, e esse tijolo está solto. Aqui em cima tá tudo torto (sic), tá tudo caindo. E se isso cair, vai começar a cair tudo, porque vai puxar e tá preso”, diz uma das inquilinas em vídeo.
Parte da calçada também cedeu — Foto: (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Segundo o Corpo de Bombeiros, moradores vizinhos perceberam movimentação de terra, além de trincas e fendas geradas no local da obra. As atividades foram suspensas na sexta-feira até haver uma declaração técnica da garantia de estabilidade do terreno, tanto do local público, quanto para os imóveis vizinhos. Também deverá ser retomada a estabilidade das casas ao lado para que os moradores possam retornar.
Mesmo com o problema, não foi identificado nenhum erro de execução da obra. A documentação, conforme a corporação, está legalizada. De acordo com os bombeiros, a empresa responsável, ZP Construtora, se prontificou a fornecer uma alternativa de moradia para os vizinhos afetados, até que o problema seja resolvido.
Conforme a construtora, o problema teria sido causado em função das chuvas.
Em nota enviada à TV Integração, a ZP Construtora informou que:
“A ZP Empreendimentos impacta positivamente a vida das pessoas desde 2002. São quase 20 anos de boa reputação e bons trabalhos prestados aos cidadãos de Uberlândia e região.
Contra fatos não há argumentos. Nossa reputação É impecável.
Como é do conhecimento de todos por conta das recentes chuvas aconteceu um pequeno deslocamento de tapumes para o interior da nossa obra. Trata-se apenas de um tapume que se deslocou para dentro do terreno. Nenhuma das casas do entorno estão com infraestrutura comprometida de acordo com a própria Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.
Mesmo assim com o objetivo de continuar impactando as pessoas positivamente a ZP se ofereceu para retirar os nossos queridos vizinhos e colocá-los em outro local. Até que as chuvas cessem e as contenções possam ser retomadas. Trata-se apenas de cautela para o melhor bem-estar dos vizinhos. Temos certeza de que com a Graça de Deus iremos superar esse desafio e ao final teremos mais 78 famílias felizes com esse novo empreendimento”.