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Dez servidores da Prefeitura de Uberaba receberam mais de R$ 300 mil em gratificações de forma irregular; MPMG move ação civil | Triângulo Mineiro


Dez servidores da Comissão Multidisciplinar de Atenção à Saúde do Servidor (Comass) de Uberaba são alvos de Ações Civis Públicas (ACPs) por irregularidades no recebimento de gratificações, nos anos de 2017/2018, que totalizam R$ 310.978,77. Como os valores variam para cada servidor, foi proposta uma ACP contra cada um deles.

As ações foram movidas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Uberaba, e divulgadas nesta quinta-feira (9).

A TV Integração solicitou nota sobre o assunto para a Prefeitura de Uberaba, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.

Segundo as petições, a Lei Municipal nº 11.220/2011 instituiu gratificação ao servidor que comparecesse a cada uma das reuniões realizadas pelo Comass, sendo o mínimo de quatro e o máximo de oito reuniões remuneradas mensais.

No entanto, a partir de julho de 2017, passaram a ocorrer cerca de quatro reuniões mensais com duração de duas horas cada, sendo contabilizadas, para fins de remuneração, como oito reuniões de uma hora cada.

Já em 2018, ainda informou o MPMG, passaram a acontecer duas reuniões mensais com duração de quatro horas cada, sendo contabilizadas, para fins de remuneração, como oito reuniões de uma hora cada.

“A ilegalidade parece inconteste, tamanha a desproporcionalidade e a desarrazoabilidade que se revelam da quantidade de gratificações recebidas em contrapartida ao número de participações em reuniões”, disse o promotor de Justiça José Carlos Fernandes Júnior.

O MPMG sustenta que “o recebimento de uma gratificação para participação em cada reunião (e não por hora de duração da reunião) representa o ‘ponto ótimo’ entre a Supremacia do Interesse Público (que engloba o direito fundamental à boa administração e à moralidade administrativa) e o direito à contraprestação financeira que faz jus o servidor que participa da reunião.”

Na petição inicial, também é informado que restaram infrutíferas as tentativas de conciliação, não restando outra alternativa ao MPMG que não a propositura das Ações Civis Públicas, visando a reparação dos danos sofridos pelo erário municipal.

Outros quatro servidores também receberam as gratificações irregularmente, mas devido ao baixo montante, o promotor optou pelo arquivamento do procedimento extrajudicial contra os mesmos já que o custo de uma ação judicial superaria o próprio valor do dano que se alega.

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Fonte: G1


09/06/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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