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A fábrica de calçados que foi atingida por um incêndio na tarde de terça-feira (15), em Patos de Minas, não estava com o Auto de Vistoria (AVCB) regularizadp, segundo o Corpo de Bombeiros. Nesta quarta-feira (16), os militares continuam com os trabalhos de rescaldo no local, já que pequenos focos ainda surgem em meio aos destroços.
Em entrevista à TV Integração, o Major Arthur Ferreira, do Corpo de Bombeiros, explicou a situação do galpão, que, segundo ele, não estava preparado para conter esse tipo de emergência.
“A empresa não estava regularizada com o AVCB da edificação e, portanto, não tinha todos os meios para a prevenção de incêndio e pânico”, afirmou.
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Procurado pela TV Integração, o proprietário da fábrica afirmou que não sabia qual era a situação do AVCB da empresa, já que, segundo ele, a regularização do documento dependia de outro funcionário. O dono também afirmou que não tinha seguro para proteger os produtos e ainda não contabilizou os prejuízos que teve com o incêndio.
Incêndio atinge fábrica de calçados em Patos de Minas
A fábrica atingida fica no Bairro Nova Floresta. O vídeo acima mostra o galpão em chamas e uma nuvem de fumaça escura sobre o local. O fogo também provocou rachaduras no telhado e parte da estrutura cedeu. Não houve feridos.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 12h15 e trabalhou para controlar as chamas. Polícia Militar, Defesa Civil e equipes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) também estiveram no local. A Rua Zulmira Vieira, onde fica o galpão, precisou ser interditada.
No local, o g1 apurou que os trabalhadores da fábrica estavam em horário de almoço, em outro setor, quando o fogo começou em uma placa voltaica e se espalhou por uma área de estoque. A suspeita é que tenha ocorrido um curto-circuito.
Incêndio em fábrica de calçados em Patos de Minas — Foto: Luís Fellipe Borges/g1
Os funcionários tentaram conter o fogo com 6 extintores de incêndio, mas as chamas não se apagaram, pois os materiais dos calçados são inflamáveis.
Segundo o representante comercial da empresa, Evandro Gonçalves, a estimativa é que mais de 5 mil pares tenham sido destruídos, mas as perdas ainda não foram contabilizadas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu 600 dos 2.300m² da fábrica. Por volta de 16h, as chamas já estavam controladas e confinadas. Trabalharam no local 21 militares da corporação, que utilizaram 200 mil litros de água.