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Família afirma que azulejista acusado de homicídio foi preso injustamente em Uberlândia | Triângulo Mineiro


Os familiares de Edson Gomes da Cruz, que está preso em Uberlândia há mais de uma semana, pede pela libertação do parente que, segundo eles, foi detido injustamente. Edson, que trabalha como azulejista na cidade, é acusado de ter matado um homem a tiros em Anastácio, no Mato Grosso do Sul, em 2004.

No entanto, segundo a família, a acusação é infundada, porque Edson nunca teria viajado para tão longe desde que se mudou para Uberlândia, ainda em 1993. Além disso, os parentes e o advogado afirmam que há diversas irregularidades no mandado que decretou a prisão preventiva dele, emitido em 2013.

Nesta sexta-feira (29), o advogado de Edson, Marcus Vinícius Ribeiro, informou que um alvará de soltura foi enviado pela Justiça do Mato Grosso do Sul e que o cliente dele deve ser liberado em breve. O processo deve continuar até o julgamento do mérito que pode comprovar a inocência do homem.

De acordo com o inquérito policial, em 2004, um homem conhecido como “Boneco Doido” teria assassinado a tiros Ronildo Cavalheiro Rosa em um bar em Anastácio. Após o crime, ele fugiu e não foi localizado. No inquérito, em um auto de qualificação indireta, Edson Gomes da Cruz foi apontado como o autor dos disparos.

Em 2013, um mandado de prisão preventiva com o número de documento e as informações de nascimento de Edson foi emitido. Porém, de acordo com o advogado da família, o verdadeiro assassino estava se passando pelo azulejista por todos esses anos.

“Nós tivemos a notícia que em 2001 houve extravio dos documentos dele por uma semana. Hoje, depois de algumas buscas, temos a certeza de que alguém portava e usava os documentos dele, não as fotos, mas as qualificações”, afirmou Marcus Vinícius à TV Integração.

Edson Gomes da Cruz está no Presídio Uberlândia 1 e deve ser liberado nos próximos dias — Foto: Reprodução/TV Integração

Edson Gomes da Cruz está no Presídio Uberlândia 1 e deve ser liberado nos próximos dias — Foto: Reprodução/TV Integração

A família descobriu a existência do mandado de prisão em maio deste ano, quando policiais bateram na porta da casa de Edson para prendê-lo.

“Falaram que ele estava sendo acusado de estupro em 2004. Disseram que não ia prender ele, e pediram que a gente fosse no fórum para entender direitinho do que ele estava sendo acusado”, contou a esposa de Edson, Francisca Maia, que não vê o marido desde a prisão.

Francisca saiu do Rio Grande do Norte e se mudou para Uberlândia, onde conheceu o companheiro, há mais de 20 anos — Foto: Reprodução/TV Integração

Francisca saiu do Rio Grande do Norte e se mudou para Uberlândia, onde conheceu o companheiro, há mais de 20 anos — Foto: Reprodução/TV Integração

No fórum, os parentes descobriram que, no mandado, constava a tipificação penal de estupro, e não de homicídio. De acordo com o advogado, esse foi outro erro cometido pela Justiça.

“Estamos mandando um memorial para Anastácio para pedir para trocar essa tipificação no mandado de imediato, porque ele está correndo risco dentro da cadeia”, completou Ribeiro.

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Fonte: G1


29/07/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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