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Na ocasião, ela foi colocada em diversos grupos de WhatsApp no dia do seu aniversário e foi ofendida por várias pessoas.
“Esse cara me mandava mensagens me elogiando. Eu já tinha uma noção que ele estava envolvido porque ele se passava de seguidor e me elogiava”, disse a ativista.
Ativista foi alvo de ataques racistas em Colatina — Foto: Reprodução/Redes sociais
De acordo com Carol, Edmar usava perfis falsos para fazer contato com ela. Quando foi inserida nos grupos, não foi possível ver se ele estava entre os que a ofenderam porque, segundo ela, eram muitas pessoas. Quando viu que ele era um dos integrantes identificados pela polícia mineira, lembrou que ele “não era um estranho”.
“Ele falava e eu bloqueava. Usava vários perfis e vários nomes. Cansou de mandar mensagem no direct e eu não responder e passou a criar contatos estrangeiros e mandar mensagem no meu WhatsApp profissional. Comecei a ficar mais em alerta”, contou.
Influencer capixaba sofreu ataques racistas em 2021
Sobre o avanço nas investigações, Carol Inácio disse que, apesar de ansiosa, está esperançosa.
“Fico ansiosa e com um pouco de medo porque não sei nada sobre ele e fico com um certo medo do que pode acontecer a partir de agora mas enquanto não descobrirem todos e a verdade, eu não vou sossegar porque acho que tem muito mais coisa por aí. Não vou desistir do caso. Desistir não é uma opção para mim”, disse.
O delegado responsável pela investigação em Uberlândia, Fábio Ruz, disse que o investigado confessou fazer parte de um grupo que tinha ofensas homofóbicas, racistas e com viés neonazista. Segundo Ruz, o investigado ofendeu pessoas “no Brasil inteiro”.
“Ele disse que participou desse grupo neonazista, mas que não participava mais. Ele fez diversos ataques, que entendi como crime de ódio. Durante a oitiva ficou bem claro. Ele confirma que participou desse grupo. Fiz um relatório parcial, mas não indiciei o Edmar, porque eu entendi que a competência investigativa não era nossa aqui de Uberlândia, porque são diversos fatos de vários locais”, informou o delegado.
Nesta quarta-feira (25), o g1 não conseguiu contato com a defesa de Alteff. A reportagem encontrou o perfil dele em uma rede social e questionou se ele gostaria de comentar o caso, mas não obteve retorno até a última atualização da matéria.
Carol Inácio, ativista do ES — Foto: Reprodução/Redes sociais