Conforme divulgado, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, sendo 12 em Iturama e 1 em Paranaíba (MS); além de 14 mandados de prisão preventiva, sendo 10 em Iturama e 1 em Paranaíba e outros 3 contra indivíduos já presos em Uberaba, São José do Rio Preto (SP) e 1 Riolândia (SP).

Até a última atualização desta reportagem, tinham sido localizadas armas e munições, além de crack e pasta base. Houve, ainda, a apreensão de R$ 1,6 milhões dos investigados”.

As diligências ainda estão em andamento e outras informações serão repassadas posteriormente.

A investigação começou em julho de 2021, quando foram verificados números expressivos de ocorrências envolvendo homicídios tentados e consumados na cidade de Iturama, que consistiam em disputas acirradas entre traficantes por pontos de comercialização de entorpecentes num bairro estratégico.

“A invasão de um grupo em bairro controlado pelo outro, somando-se ao assassinato da liderança deste, inaugurou uma disputa conflituosa jamais dantes vista”, diz o Gaeco.

Ainda durante as investigações, foi verificado que já no início de 2021, ocorreram 08 homicídios e 5 tentados e que na época ficou evidente que os criminosos “não poupariam esforços para conquistar e manter o monopólio escuso do tráfico de drogas em Iturama, ainda que para isso fosse necessária uma disputa sangrenta”.

A deflagração da operação ocorreu através de uma participação conjunta de Promotores de Justiça e servidores do Ministério Público de Minas Gerais; Polícia Militar de Minas Gerais, por intermédio da 3ª Companhia PM Independente, com apoio do 4º Batalhão de Polícia Militar, 67º Batalhão de Polícia Militar e do Estado Maior da 5ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais e Comando de Aviação da PMMG por meio da 2ª Brave; Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), através da Polícia Penal de Minas Gerais; além do apoio do Gaeco de Mato Grosso do Sul.