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De acordo com o coordenador da subsede de Uberlândia Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Guilherme de Faria, 33 escolas estaduais do municípios seguem em greve parcial ou total. Veja lista abaixo.
Já segundo a coordenadora da subsede de Uberaba do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, uma comissão formada por representantes da categoria na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deve se reunir na segunda-feira (11), para discutir pontos da negociação.
“Continuamos insistindo que o governador Romeu Zema (Novo) pague o piso salarial que nos deve. Está devendo, então tem que pagar”, disse Maria Helena.
Em Uberlândia, são 33 escolas estaduais que seguem com atividades parciais ou que estão totalmente paralisadas. Veja a lista:
Em Uberaba, duas escolas estavam totalmente fechadas 19 seguiam com atividades parciais em 11 de março. O g1 solicitou atualização para o Sind-UTE, mas os dados não foram informados.
Em Ituiutaba, não há dados exatos, mas algumas escolas estão sem aulas também, enquanto outras estão paralisadas de forma parcial.
De acordo com Guilherme de Faria, em Prata, 4 escolas ainda aderem ao movimento. Destas, uma de forma total e 3 de forma parcial.
A decisão da greve foi tomada em assembleia em 8 de março, como forma de reivindicação pelo pagamento do piso salarial. Além das cidades no Triângulo, a greve também ocorre em outras cidades de MG.
A reivindicação principal do movimento é a do reajuste do piso salarial nacional, que seria de 33,24%. Porém, o movimento também pede a retirada do projeto de recuperação fiscal que congelaria os gastos do estado por 9 anos e resultaria na ausência de concursos públicos. O projeto de lei está na Assembleia desde 2019 e tramita com caráter de urgência desde outubro de 2021.
Por fim, ainda há o pedido de retirada do projeto que extingue mais de 5 mil cargos públicos. De acordo com o sindicato, o objetivo é municipalizar o ensino e privatizar o Ensino Médio.