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Marcial Pereira dos Santos, de 34 anos, acusado de ter cometido um latrocínio – roubo seguido de morte – no município de Rio Paranaíba foi condenado há 30 anos de prisão em primeira instância. O crime foi registrado em outubro de 2021, e a vítima era dona de uma fazenda. A advogada do réu foi procurada pela reportagem; veja abaixo.
A denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) alega que além de Santos, a companheira dele também é suspeita de ter participado do crime. Ambos tinham morado por um mês na propriedade rural da vítima anteriormente, onde observavam a rotina. Conforme testemunhas, eles tinham “livre acesso” à propriedade do fazendeiro.
Ainda conforme o MPMG, a dupla roubou R$ 5 mil na noite do dia 22 de outubro de 2021, “exercendo extrema violência” contra ele.
Segundo o órgão, os dois estavam desempregados e sem dinheiro quando planejaram o crime. A acusação aponta que o homem rendeu e amarrou a vítima, em seguida, começou a dar golpes com um pedaço de madeira para ele dizer onde escondia dinheiro na fazenda.
Após o crime, ele fugiu do local, encontrou a companheira e foram juntos até a região urbana de Rio Paranaíba. Lá, começaram a gastar o dinheiro. Já a vítima foi encontrada na manhã do dia 23, amarrada, gravemente ferida e ensanguentada. Ele não resistiu e morreu no dia 3 de novembro.
Em relação à sentença, Marciel Pereira foi condenado há 30 anos de prisão e 25 dias-multa, que corresponde a R$ 15 mil, sendo que R$ 10 mil deverão ser pagos aos herdeiros da vítima, como indenização por danos morais e mais R$ 5 mil de indenização de danos materiais. A sentença foi publicada no último dia 25 de fevereiro.
O g1 procurou o Tribunal de Justiça de MG para saber o andamento do processo dela, porém, não teve retorno até a última atualização da matéria.
A reportagem também procurou a advogada do réu, Fabiana Silva. Ela informou que “a defesa acredita que a sentença foi prolatada mediante achismos e que não tem provas suficientes para a condenação para o réu. A defesa já protocolou recurso de apelação e vai tentar uma absolvição por falta de provas, perante o Tribunal de Justiça”.