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Já o filho da idosa, César Lúcio de Castro, que a acompanhava e também sofreu a queda, segue internado em estado grave no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Ele não acordou e permanece em coma desde o dia do acidente, segundo informações de familiares, na quinta-feira (2).
Elza era levada pelo filho a uma consulta de rotina, na localizada no Bairro Tabajaras, quando ambos caíram da plataforma de acessibilidade. A queda ocorreu no dia 16 de maio e a idosa morreu no local.
Clínica Soma Saúde onde a idosa Elza Inácio de Castro morreu nesta segunda-feira — Foto: TV Integração/Reprodução
De acordo com Marcos Tadeu, algumas testemunhas já foram ouvidas, porém, algumas oitivas ainda devem ocorrer nos próximos dias.
“As pessoas que precisam ser ouvidas foram apontadas durante o inquérito policial. Assim, creio que o caso seja encerrados nos próximos 15 dias”, afirmou o delegado.
Logo após a queda, diversos procedimentos foram feitos para investigar a situação da clínica, para saber se havia alguma irregularidade. A perícia da Polícia Civil esteve no local e fez os primeiros levantamentos para apurar os fatos.
À época, equipes da Secretaria de Planejamento Urbano e da Defesa Civil também foram até a clínica e conforme a Prefeitura de Uberlândia, nenhuma irregularidade foi constatada e toda a documentação do local está regular.
Já o Corpo de Bombeiros constatou que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) da clínica estava vencido. Esse certificado confirma se a edificação conta com todas as condições de segurança contra incêndio e pânico como “sistema de hidrantes e extintores, iluminação de emergência, saídas de emergência, dentre outra”. Este documento não tem relação com a situação do elevador.
Elza Inácio de Castro morreu ao cair de elevador de clínica médica, em Uberlândia — Foto: Instagram/Reprodução
O acidente com o elevador foi registrado na manhã de segunda-feira (16), no espaço de saúde localizado na Avenida Nicomedes Alves dos Santos. A idosa não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ela foi sepultada no dia seguinte.
Segundo a família, Elza Inácio de Castro estava em uma cadeira de rodas e entrou no elevador com o filho, César Lúcio de Castro, para passar por uma consulta de rotina com um angiologista na clínica. No entanto, no momento em que a plataforma parou para que eles pudessem acessar a recepção, ocorreu um travamento forte fazendo os dois se desequilibrarem e caírem de uma altura de cerca de 1,6 metro.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Felipe Borges Ribeiro, testemunhas relataram que ao chegar no piso superior, na recepção da clínica, o elevador travou de forma brusca fazendo as vítimas se desequilibrarem e caírem de uma altura de cerca de 1,6 metro.
“O que foi repassado para nós é que o elevador tem 1,6 metro e quando uma pessoa vai acessar, alguém da clínica auxilia e, em seguida, fecha com a corrente. No entanto, dessa vez a corrente não estava fechada. Quem estava operando o elevador disse que o senhor que estava empurrando a cadeira deu um passo para trás e caiu”, disse o bombeiro que atendeu a ocorrência.