A prisão foi realizada pela Polícia Militar (PM) e confirmada pela PF. Os militares identificaram o suspeito através das câmeras de segurança do posto de combustível. Conforme os federais, o rapaz tem passagens pela polícia e tinha sido liberado do presídio em janeiro deste ano.

A nota foi encaminhada para a Perícia Criminal da Polícia Federal, onde será realizado um exame. O caso segue sob investigação.

Como identificar uma nota falsa

Nesta segunda-feira (28), o g1 conversou com o delegado da PF de Uberaba, Ezequiel Vinícius, para saber como identificar se o dinheiro é verdadeiro ou não.

O primeiro passo, conforme o delegado, é ter atenção aos sinais. Nas novas notas, as cédulas da 2ª família do real, os seguintes cuidados devem ser tomados:

• verificar se há marca d’água;
• procurar o número escondido;
• identificar a faixa holográfica nas notas de 50 e 100 reais;
• ver se o número muda de cor nas notas de 10 e 20 reais;
• sentir o alto-relevo.

Já para as notas da 1ª família, aquelas com o padrão de impressão antigo, é preciso verificar a marca d’água, a imagem latente, o registro coincidente e o relevo.

O Banco Central também disponibiliza o aplicativo “Dinheiro Brasileiro”, que pode ajudar a tirar algumas dúvidas. Ele não reconhece se uma cédula é falsa ou verdadeira, mas auxilia na identificação dos elementos de segurança.

O funcionamento do aplicativo é simples. A própria câmera do celular ou do tablet reconhece a nota. O sistema exibe todos os itens de segurança que precisam ser verificados.

Além do aplicativo, o Banco Central tem uma página na internet que ajuda a identificar notas falsas.

O que fazer quando receber nota falsa?

Caso seja identificada uma nota falsa em transações do dia a dia, a recomendação do Banco Central do Brasil é recusar a cédula.

“É importante sempre recomendar ao dono do exemplar suspeito que procure uma agência bancária para encaminhamento da nota para ser analisada pelo Banco Central”, completou o delegado.

O cidadão pode ainda procurar a Polícia Militar (PM) ou a Polícia Federal. A pessoa suspeita de colocar nota falsa em circulação é encaminhada à Polícia Federal, onde o delegado vai analisar o caso. Se confirmado que a pessoa cometeu o crime de moeda falsa, ela é presa e levada ao sistema penitenciário.

“A pena para quem introduz nota falsa em circulação é de reclusão de 3 a 12 anos e multa”, reforçou o delegado.

Caso o suspeito seja um adolescente, a atuação é da Polícia Civil, que vai encaminhá-lo ao juízo da infância e juventude, que vai determinar a medida a ser tomada.

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