A decisão do juiz atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva.

Na última segunda-feira (14), a Polícia Civil havia informado que o caso é investigado e que quando o motorista tiver alta médica passará por interrogatório e será analisado por qual crime haverá o indiciamento.

O atropelamento foi registrado na madrugada do dia 14 de março. Conforme o Corpo de Bombeiros, o motorista do carro transitava pela contramão, colidiu com outros automóveis e atropelou 4 pessoas.

Conforme o capitão da Polícia Militar (PM), Paulo Moura, após se envolver em uma briga generalizada no local, o condutor entrou no veículo e chegou, antes, a tentar atropelar outras pessoas envolvidas na confusão.

Contudo, na primeira tentativa não conseguiu e, depois de dar uma volta no quarteirão, retornou e tentou novamente. Foi neste momento que atropelou as 4 vítimas – que, conforme o militar, não eram as mesmas que estavam envolvidas na briga.

Após o atropelamento, o rapaz tentou fugir e se acidentou em um entroncamento do Bairro Alvorada. Moura informou que na ocasião ele estava alcoolizado e aparentava estar sob efeitos de drogas.

Devido aos ferimentos – que a PM disse serem em parte causados pela briga generalizada – ele foi encaminhado ao HC-UFU, onde recebeu voz de prisão e ficou sob custódia da polícia.

Conhecido no meio policial

Em entrevista coletiva, o capitão da PM, Paulo Moura, informou que o jovem foi encontrado com tornozeleira eletrônica e estava descumprindo decisão judicial, por estar fora de casa durante a madrugada.

Em fevereito, ele recebeu 3 visitas da PM para verificação da situação. Também foi informado que ele tem 11 passagens pela polícia, sendo 7 por tráfico.

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