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Júri de Jorge Marra, assassino de ex-vereador de Patrocínio, é marcado para outubro | Triângulo Mineiro


O ex-secretário Municipal de Obras de Patrocínio, Jorge Marra, vai a júri popular no próximo dia 26 de outubro. Ele é acusado de assassinar o ex-vereador Cássio Remis dos Santos, em setembro de 2020. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o julgamento será realizado no Fórum da Comarca de Patrocínio, a partir das 8h.

Em novembro de 2021, o pedido de prisão domiciliar de Marra foi negado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então, o ex-secretário aguardava a data do julgamento na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio.

Jorge Marra é irmão do prefeito de Patrocínio, Deiró Marra (DEM), e matou a tiros Cássio Remis, logo após ele fazer uma live onde denunciava suposta irregularidade em obras da Prefeitura. Em abril de 2021, o juiz da Vara Criminal de Patrocínio, Serlon Silva Santos, definiu que Marra iria a júri popular.

Ele será julgado por homicídio qualificado, por motivo torpe e uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima. Ele também vai responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Cássio Remis morreu na tarde do dia 24 de setembro de 2020, após ser baleado pelo então secretário de Obras, Jorge Marra.

Antes de morrer, a vítima estava na Avenida João Alves do Nascimento mostrando o processo de revitalização, quando alegou na transmissão ao vivo que funcionários da Prefeitura eram usados para fazer serviços particulares em frente a uma residência que seria o comitê de campanha do atual prefeito, Deiró Moreira Marra (veja o vídeo abaixo).

Pré-candidato a vereador em Patrocínio é atacado durante live

Pré-candidato a vereador em Patrocínio é atacado durante live

Nesse momento, Jorge Marra saiu de um veículo, tomou o aparelho da vítima e voltou ao carro. Em seguida, Remis foi atrás de Jorge Marra, que se dirigiu à Secretaria de Obras.

Na porta do local, o candidato tentou pegar o telefone de volta, mas Marra atirou e fugiu. Toda ação foi registrada pelo circuito interno de segurança (veja no vídeo abaixo).

Vídeo mostra momento em que Cássio Remis foi baleado em Patrocínio

Vídeo mostra momento em que Cássio Remis foi baleado em Patrocínio

No dia após o crime, a arma usada por Jorge Marra para matar a vítima e a caminhonete da fuga foram encontradas em Perdizes. No dia 27 de setembro de 2020, ele se entregou na delegacia de Polícia Civil.

Segundo a investigação, Jorge Marra se apresentou de forma espontânea após um acordo feito com sua defesa e “cooperou com 99% das perguntas”.

Depois de depor, o acusado foi encaminhado para um presídio, uma vez que havia um mandado prisão preventiva contra ele. Depois, foi transferido para o Presídio Sebastião Satiro em Patos de Minas.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), no dia 16 de outubro de 2020, ele foi transferido para Penitenciária de Patrocínio I. Em dezembro, a defesa de Marra tentou soltura por meio de habeas corpus, mas o pedido foi negado.

O inquérito que investigava o caso foi concluído em outubro de 2020, e Jorge Marra indiciado por homicídio, porte ilegal de armas de fogo e pelo roubo do celular da vítima. Em novembro, as testemunhas do crime foram ouvidas e alguns dias depois, o acusado permaneceu em silêncio durante a segunda audiência de instrução.

A delegada de Homicídios, Ana Beatriz de Oliveira Brugnara, também indiciou o motorista e outro funcionário por favorecimento, ao facilitar a fuga do autor do crime. As denúncias foram aceitas pelo MPMG.

Em abril de 2021, foi dada a decisão do juiz da Vara Criminal de Patrocínio, Serlon Silva Santos, de que Jorge Marra iria a júri popular. Em setembro, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que a data do julgamento ainda não foi marcada, porque o recurso da defesa ainda não apreciado pela Justiça.

No mês seguinte, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liberdade a Jorge Marra. E em novembro, a prisão domiciliar do acusado foi negada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Fonte: G1


29/07/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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