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Justiça determina bloqueio de mais de R$ 275 mil de investigados por desvio de verbas da Saúde em Uberaba | Triângulo Mineiro


A 1ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba determinou, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o bloqueio de valores em contas e o sequestro de bens dos investigados por possíveis desvios do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisvalegran). Conforme informado pelo MPMG nesta terça-feira (19), mais de R$ 275 mil foram retidos para eventual reparação dos danos causados.

No dia 13 de maio, a Polícia Civil e o Ministério Público haviam cumprido 3 mandados de busca e apreensão na cidade em uma operação que investigava crimes de tráfico de influência, falsificação de documentos públicos, peculato e associação criminosa.

A suspeita é que os recursos do consórcio eram desviados pelos investigados por meio de lançamento e pagamento de consultas médicas e cirurgias não realizadas ou feitas de forma diferente da registrada no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU).

As investigações são conduzidas pela 15ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Uberaba e pela Polícia Civil. Ainda segundo o MPMG, com a medida restritiva determinada pela Justiça, o inquérito policial já entra em fase final de conclusão.

RELEMBRE: Três mandados de busca e apreensão são cumpridos em Uberaba contra suspeitos de desvio de recursos na área da Saúde

Os alvos da operação deflagrada em maio foram uma clínica oftalmológica, uma empresa especializada em solução de questão de saúde e três imóveis de suspeitos de cometerem os crimes. Foram apreendidos seis aparelhos celulares, computadores e dezenas de documentos, que serão periciados.

Segundo as investigações, procedimentos médicos eram lançados como executados no MPHU e pagos para uma clínica oftalmológica em Ribeirão Preto, como se tivessem sido prestados nos moldes informados anteriormente.

Ao todo, a ação contou com 25 policiais civis, além de membros do MPMG. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Uberaba. Outros 2 mandados de busca foram cumpridos na cidade paulista.

Na época em que a operação foi deflagrada, a Universidade de Uberaba (Uniube), organização na qual o MPHU é vinculado, informou que foi a unidade que identificou eventual irregularidade e a encaminhou ao MPMG (veja nota completa abaixo).

Operação em Uberaba apura possível desvio de dinheiro na área da saúde

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Em nota emitida no dia da operação, o consórcio informou que não tem contrato com a clínica, somente com o hospital e em momento algum efetuou pagamento para a clínica, sendo que nem sabiam dessa questão.

O secretário executivo, Charles Crislan, disse que eles foram surpreendidos, que os pacientes do Cisvalegran são sempre encaminhados para o MPHU e que “a única referência no contrato é o hospital”.

“A respeito da operação do Ministério Público, o Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) esclarece que a instituição identificou, em apuração interna, eventual anormalidade administrativa em determinados procedimentos.

De imediato, o Hospital tomou a iniciativa e encaminhou Notícia de Fato ao Ministério Público para apuração, culminando na operação realizada no dia 13 de maio de 2022.

Concomitante à iniciativa do MPHU em encaminhar o caso ao MP, a instituição desligou os colaboradores supostamente envolvidos nas práticas apuradas.

O Hospital, assim como a sociedade, foi vítima de tais fatos e colabora com as autoridades para total esclarecimento e punição dos eventuais culpados”.

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Fonte: G1


19/07/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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