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Mãe diz que filho foi machucado por servidoras escola municipal em Água Comprida


Uma mãe, de 38 anos, procurou a Polícia Militar (PM) na tarde de terça-feira (15) e denunciou que, ao buscar o filho na Escola Municipal General Osório, em Água Comprida, o encontrou chorando e gritando, com marcas de unhas no braço. O menino afirmou que os ferimentos foram causados por duas servidoras da escola. A unidade negou.

Ao Conselho Tutelar, a mãe informou que o filho, de 6 anos, é autista e necessita de acompanhamento especial. Ela ainda ressaltou que o menino é amoroso, gentil, comunicativo e não é agressivo. Disse que sempre que ele fica nervoso, consegue acalmá-lo.

A mãe foi orientada a procurar um posto de saúde na cidade para obter laudo médico. A PM informou que também a aconselhou sobre os procedimentos para realização de corpo delito.

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A diretora da escola, de 44 anos, informou à PM que, na data informada pela mãe, o menino chegou à escola calmo, porém, após realizar algumas atividades, saiu para os corredores e tentou pegar as chaves de uma funcionária. Foi quando, segundo a mulher, ele ficou nervoso e tentou dar murros na trabalhadora e na professora que o acompanhava.

Ela ainda disse que, quando a professora tentou acalmá-lo, ele bateu no rosto dela e, após isso, foi para o “cantinho da leitura”, onde bateu a porta e começou a gritar. A professora envolvida, de 44 anos, disse que tentou acalmá-lo, mas foi agredida novamente.

Depois, segundo o relato das profissionais, ele ficou no chão, onde chorou e gritou até a chegada da mãe. Ambas afirmaram que não causaram nenhuma lesão no menino.

A professora ainda disse que a mãe lhe informou que a criança estava medicada e em fase de adaptação. Conforme a diretora, desde o início do ano letivo, o menino tem apresentado comportamento agressivo com os professores e funcionários.

Ela ainda disse que conversou com a mãe sobre o ocorrido e solicitou que ela levasse um laudo atualizado para a escola, pois o existente é do ano anterior. Ainda segundo a diretora, nos dias 3, 8, 9, 10 e 11 de março foram registrados relatórios sobre o comportamento da criança.

O g1 questionou a diretoria do Departamento De Educação, Cultura, Desporto e Lazer de Água Comprida se está ciente do ocorrido e se gostaria de comentar o caso, mas até a última atualização desta matéria, não obteve retorno.

A reportagem também procurou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que informou que nenhum envolvido foi encaminhado à Delegacia de Plantão para as medidas legais cabíveis e os fatos são apurados.

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Fonte: G1


16/03/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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