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Médico acusado de emitir receitas para influencer investigado na Operação 'Má Influência' é solto em Uberlândia | Triângulo Mineiro


Foi solto na terça-feira (31) o médico Leonardo Pinder Fontes, que estava no Presídio de Uberlândia desde o dia 27 de maio. Fontes foi um dos alvos da operação “Má Influência”, que investigava tráfico de drogas e venda de medicamentos proibidos.

A prisão dele era temporária, e o prazo venceu na terça. Segundo o Ministério Público Estadual, Leonardo Pinder seria o responsável por emitir as receitas para que o influencer Lohan Ramires pudesse vender medicamentos controlados usados como hormônio do crescimento.

Na operação, 14 pessoas foram presas e mais de R$ 120 mil e 40 veículos de luxo foram apreendidos. Na ação, Cláudia e Arthur Ramires, mãe e o irmão de Lohan, e o médico Leonardo Pinder também foram presos. Relembre abaixo.

Na segunda-feira (30), foi anunciada a Operação “Popeye”, que será um desdobramento da manobra realizada na semana passada. A nova investigação vai apurar o envolvimento médico em esquema de compra de remédios restritos para consumo como hormônio do crescimento.

Lohan Ramires principal alvo da Operação "Má Influência" — Foto: Instagram/Reprodução

Lohan Ramires principal alvo da Operação “Má Influência” — Foto: Instagram/Reprodução

Segundo o coordenador do Núcleo de Acompanhamento Criminal da Secretaria de Estado de Fazenda, Flávio Andrada, a partir de agora, um desdobramento da Operação “Má Influência” vai investigar a comercialização de medicamentos restritos. Será a Operação “Popeye”, que, segundo ele, está investigando 125 pessoas em várias cidades de Minas Gerais, suspeitas de comprarem as medicações.

Deste total, mais de 80 investigados são médicos. Em Uberlândia, são 22 diligências no desdobramento. A suspeita é que, além da falta de autorização para comercialização, as mercadorias eram adquiridas sem o pagamento de impostos.

Operação ‘Má Influência’

O vendedor de celulares com mais de 500 mil seguidores nas redes sociais, Lohan Ramires, foi preso por suspeita de tráfico de drogas e entrada de medicamentos proibidos no país, na manhã desta sexta-feira (27). Ele tem 29 anos e se intitula em uma rede social como “blogueiro”.

A prisão ocorreu na residência dele em um condomínio no Setor Sul, área nobre da cidade. A mãe dele, Cláudia Ramires, também foi presa por suspeita de lavagem de dinheiro. No imóvel, foram apreendidos anabolizantes, joias, bens de alto valor, uma caminhonete, um carro, além de dinheiro em espécie.

A operação também tem outros alvos, entre eles, o irmão de Lohan, Arthur Ramires. Ele foi preso por suspeita de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, falsidade ideológica e falsificação de produtos farmacêuticos.

A Operação “Má Influência” foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria Regional da Ordem Econômica e Tributária do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com apoio das polícias Civil e Militar e é um desmembramento da Operação “Diamante de Vidro”, realizada em agosto de 2021.

Dinheiro apreendido na casa de Lohan Ramires — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Dinheiro apreendido na casa de Lohan Ramires — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A operação denominada “Diamante de Vidro” foi em referência ao início das investigações, que ocorreu da prisão de três suspeitos de estarem negociando diamantes em Uberlândia, em junho de 2020. Mas, no decorrer das apurações, foi verificado que o material apreendido não se tratava dessa pedra preciosa.

Em 17 de agosto, 117 mandados de prisão, de busca e apreensão, de indisponibilidade de imóveis e de sequestro de veículos, foram cumpridos em Uberlândia, Araguari, Tupaciguara, Paracatu, Córrego Danta (Centro-Oeste de Minas), Jaíba (Norte de Minas), e em São Paulo (SP).

Ao todo, a Justiça de Uberlândia expediu 46 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de prisão preventiva, além de indisponibilidade de 14 imóveis e sequestro de 27 veículos e 2 embarcações náuticas. A indisponibilidade de bens e de patrimônio dos alvos investigados decretada pelo Poder Judiciário é de até R$ 13 milhões.

No dia 3 de setembro, o principal alvo da operação foi preso ao chegar em Uberlândia. Ele tinha saído de São Paulo e foi detido em um ônibus de transporte interestadual em um dos acessos à cidade. O suspeito utilizou documento falso para comprar a passagem de ônibus.

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Fonte: G1


01/06/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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