Conforme o boletim de ocorrência, os militares foram acionados pela diretora da escola. A direção relatou que o garoto e o irmão, que também não teve a idade informada, não compareciam às aulas há aproximadamente 15 dias.

Por isso, a diretora entrou em contato com a mãe dos alunos, que informou que ambos não estavam indo para escola devido a uma gripe. A direção, então, orientou que um atestado médico fosse apresentado para o abono das faltas.

Na sexta-feira, as crianças foram para a escola, sem a constatação de sintomas gripais. No entanto, a criança de 7 anos apresentava um corte na perna direita.

Ainda conforme a ocorrência, o garoto disse à diretora que o ferimento teria sido causado pela mãe. Ela teria cortado a perna da criança com uma faca e, em seguida, bebido o sangue. O menino acrescentou, porém, que o “Caveira” estaria no corpo da mãe.

Diante do relato, os militares acionaram o Conselho Tutelar. À PM, a criança confirmou o que havia dito à diretora.

O menino foi encaminhado para o Hospital da Criança. Segundo o laudo médico, o ferimento foi feito há alguns dias, pois já estava cicatrizando.

Conforme o registro de ocorrência, a mãe foi localizada e negou a versão da criança. Ela também disse aos militares que o filho teria se machucado com um prego enquanto brincava em casa.

A mãe foi encaminhada para a delegacia, onde prestou depoimento. A TV Integração entrou em contato com a Polícia Civil para saber se inquérito investigativo foi iniciado, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. A criança ficou sob responsabilidade do Conselho Tutelar.

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