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Conforme o boletim de ocorrência, menino foi levado pela manhã ao Hospital da Criança pois apresentava vômito, diarreia e secreção no ouvido. Segundo a mãe, médico examinou o ouvido da criança, receitou antibiótico e deu alta. Por volta de 18h, menino tomou o medicamento em casa e, cerca de 20 minutos depois, ficou com corpo mole; óbito foi constatado quando retornou ao hospital. Hospital da Criança em Uberaba
Reprodução/TV Integração
A morte de um bebê de 1 ano em Uberaba, na terça-feira (28), é investigada pela Polícia Civil.
Na noite de terça-feira, a Polícia Militar (PM) esteve no Hospital da Criança e encontrou os parentes de Ravi Lucas Cambraia dos Reis protestando de forma pacífica na porta da unidade.
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Conforme o boletim de ocorrência, a mãe de Ravi contou que o menino teve vômito e diarreia, além de apresentar uma secreção no ouvido. Por isso, por volta das 10h, ela levou o filho ao Hospital da Criança. Ela alega que o médico examinou apenas o ouvido da criança e receitou cefalexina, antibiótico usado para tratar infecções bacterianas.
Sem fazer outros exames, Ravi teve alta médica e voltou para casa.
Mais tarde, às 18h, a mãe deu a medicação para o menino. Cerca de 20 minutos depois, o bebê começou a balançar a cabeça até que o corpo ficou mole.
Os vizinhos chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para levar Ravi novamente para o hospital. Sem sinal da ambulância, eles ligaram novamente e ouviram que o socorro ainda iria demorar.
Com isso, o bebê foi levado de carro até o Hospital da Criança. A mãe contou que o filho foi atendido de imediato pelos médicos, que tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso. A morte foi confirmada minutos depois.
Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou procedimento para apurar a causa e circunstâncias da morte da criança. Segundo a corporação, o corpo foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para exames de necropsia.
A Prefeitura de Uberaba lamentou a morte do bebê, e informa que o ocorrido está sendo apurado pela Secretária de Saúde.
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O que diz o hospital
Em entrevista nesta quarta-feira (29), a presidente do Hospital da Criança, Claudia Macedo, descreveu qual foi o procedimento realizado pelo hospital no atendimento ao bebê:
A ficha médica da criança foi feita às 9h40. A família alegou que ela apresentava quadro de vômitos e diarreia havia cinco dias, além de dor no ouvido direito;
No momento da triagem, Ravi estava com 36,4 ºC de temperatura e 99% de saturação, valores considerados normais. Conforme o hospital, a mãe negou ter dado remédios e não disse se o menino era alérgico a algum medicamento;
Segundo a presidente, o médico que atendeu o bebê constatou o foco da infecção no ouvido. Como a criança não tinha febre e estava se alimentando, o profissional receitou o antibiótico e deu alta para a sequência do tratamento em casa;
Na entrevista, a presidente defendeu a postura do médico e disse que, nesse caso, não era necessária a realização de mais exames, já que o foco da infecção foi encontrado no atendimento e a criança tinha sinais vitais saudáveis, sem febre;
Ainda segundo Cláudia, ao retornar ao hospital no início da noite, o bebê já chegou em óbito.
Outro caso
Marcelo Gabriel Aparecido Dias Silva morreu Hospital da Criança
Facebook/Reprodução
Em abril, outro paciente do Hospital da Criança morreu enquanto aguardava transferência para outra unidade. Marcelo Gabriel Aparecido Dias Silva, de 13 anos, sofria de bronquite e asma e foi levado para a unidade com falta de ar.
Depois de receber alta, ele voltou ao hospital no dia seguinte e recebeu o diagnóstico de pneumonia. Uma médica pediu a transferência para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) por considerar o estado de saúde de Marcelo extremamente delicado.
Porém, ao pedir uma ambulância para o Samu, a médica alegou que a atendente agiu com deboche e disse que não havia veículos disponíveis. Pouco depois, a morte do adolescente foi confirmada.
Na época, a Prefeitura afirmou que:
A ambulância de Suporte Avançado do Samu, apta a transferir o adolescente, atendia um idoso, desde às 17h09, após queda de altura e que estaria desacordado;
Em seguida, às 17h41, a ambulância atendeu uma nova ocorrência, referente a uma queda de moto, em que o acidentado necessitou ser intubado na rua e encaminhado para o Hospital de Clínicas da UFTM, posteriormente;
Assim que a ambulância de Suporte Avançado foi liberada e se dirigiu ao Hospital da Criança, a equipe do Samu foi informada pela médica da unidade sobre a morte do adolescente.
O inquérito que investigava a morte de Marcelo foi concluído pela Polícia Civil sem indiciados. Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi remetido à Justiça sem que ninguém tenha sido responsabilizado criminalmente sobre o ocorrido.
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Fonte: G1