MENU
O Ministério Público Federal (MPF) investiga se faltam adequações nas frotas de veículos utilizados para o transporte escolar em Uberlândia, Araguari e outras 12 cidades da região: Araporã, Cascalho Rico, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Indianápolis, Iraí de Minas, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Romaria e Tupaciguara.
De acordo com o MPF, o procedimento apura quais foram as providências tomadas pelos municípios para a normalização da idade das frotas, que deve ser de no máximo 7 anos. A determinação é do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
As investigações têm como base as demandas dos moradores rurais de toda a região, que de acordo com o MPF, dependem majoritariamente do transporte escolar público para irem até as escolas.
Para o órgão, a utilização de veículos com idade máxima de 7 anos serve para evitar acidentes e falhas mecânicas, mas também para dar conforto aos estudantes.
De acordo com o MPF, de forma inicial, foi feita uma série de questionamentos sobre a situação dos serviços prestados em cada município, para saber quais as fontes dos recursos; custos fixos e variáveis; custos por alunos, por quilômetros, por rota e por mês; se há plano de transporte; se as rotas são georreferenciadas, além de outras questões.
Um dos principais pontos contestados pelo MPF é sobre o uso do georreferenciamento das rotas dos veículos escolares, que é feito através de parcerias com o FNDE para auxiliar na gestão do transporte escolar. Foi identificado que a ferramenta já é utilizada em Araguari.
O g1 procurou as prefeituras das 14 cidades citadas na reportagem para saber se prestaram informações ao MPF e aguarda retorno.
A Secretaria Municipal de Educação de Uberlândia informou à reportagem que já prestou todas as informações requisitadas pelo Ministério Público Federal, inclusive em reunião virtual realizada no dia 12 de abril, que comprovam a regularidade do Município.