Além disso, três fiscais da Vigilância Sanitária foram afastados das funções. Segundo o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Rurais, Tiago Cruz, após várias prisões e buscas e apreensões realizadas nas duas primeiras fases da operação, foram obtidas provas de que esses fiscais teriam repassado informações da 2ª fase da operação a comerciantes de carnes, na tentativa de atrapalhar as fiscalizações.

Por isso, conforme o delegado, agora a investigação passa a tramitar em conjunto com a Unidade de Combate à Corrupção do Departamento da Polícia Civil, já que há suspeitas do recebimento e pagamento indevido de valores a servidores públicos municipais.

A Procuradoria-Geral do Município foi notificada da ordem judicial de afastamento dos servidores. O g1 entrou em contato com a Prefeitura para se posicionar sobre o ocorrido, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Conforme a PCMG, as ordens de buscas e afastamentos foram concedidas pela 1ª Vara Criminal de Uberaba, titularizada pelo juiz Marcos Botega, após parecer favorável do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do promotor Alcir Arantes.

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