De acordo com o coordenador do Gaeco, José Cícero Barbosa da Silva Júnior, a investigação durou cerca de 1 ano e meio e apontou que o grupo criminoso usava menores de 18 anos para a realização de venda de drogas. Além disso, o Gaeco constatou que os líderes da organização, sendo um deles funcionário público municipal, atuavam como agiotas na região de Prata, como forma de lavar o dinheiro do tráfico, sendo que todos têm patrimônio incompatível com as rendas declaradas.

Até o momento, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Prata e 1 em Patos de Minas. Na cidade do Alto Paranaíba, o Gaeco também cumpriu 2 mandados de prisão preventiva.

O irmão de um dos presos, e também suspeito de ser líder do grupo criminoso, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Uma pessoa do sexo feminino, que não teve a idade informada, é considerada foragida.

“A pessoa segue foragida. É uma traficante, com mandado em aberto, e vamos diligenciar para encontrá-la”, disse José Cícero.

Também foram apreendidas drogas, armas de pressão, dinheiro em espécie, cheques, joias, animais silvestres e documentos.

Além do Gaeco de Uberaba, apoiam a operação o Gaeco de Patos de Minas, a Polícia Militar (PM) e a Polícia Penal.

Segundo o Gaeco, o nome Operação “La Plata” faz referência ao Rio da Prata, na Argentina, onde expedicionários encontraram índios nativos carregando prata e passaram a realizar expedições na região para busca e exploração do minério, tirando a liberdade dos nativos. Da mesma forma, a operação faz referência à cidade onde a organização criminosa atua, Prata, fazendo do tráfico de drogas uma expedição e fonte de renda, tirando a segurança dos moradores locais. Ainda conforme o Gaeco, a palavra espanhola “plata” é gíria para dinheiro.

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