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As ações são realizadas em diversos pontos das cidades e conta com equipes do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e da auditoria fiscal do trabalho.
As travestis e transsexuais são ouvidas para saber também se elas querem deixar os locais e saírem da vida que estão levando.
Nove endereços que serviam como pensões foram inspecionadas pela força-tarefa. As residências ficam nos bairros Santa Mônica, Tibery, Centro, Nova Uberlândia, Umuarama e Minas Gerais.
De acordo com o promotor do Gaeco, Thiago Ferraz, essa fase da operação visou trazer o enfoque para a situação de trabalho das transexuais e travestis em Uberlândia, após uma prova produzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
No dia 8 de novembro de 2021, a exploração sexual de travestis e transexuais foi alvo de investigação na cidade. Na época, o Gaeco deflagrou a 1ª fase da Operação “Libertas”, que visava combater uma organização criminosa e, entre os alvos estavam a ex-vereadora Pâmela Volp, a filha, Paula Volp e Lamar Bionda.
Durante a investigação, Pâmela e a filha, Paula Volp, foram denunciadas pelo MPMG, na mesma operação, por uma tentativa de latrocínio ocorrida em 2018 contra uma travesti, em Uberlândia.
Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão: associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
Ainda segundo o MPMG, há relatos de que o esquema criminoso tenha iniciado em 1992 e, assim, já dura 30 anos.