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O processo corre na 1ª Vara Criminal de Uberlândia. Na terça, ocorre a audiência de instrução e julgamento, que tem como foco ouvir as envolvidas, além das defesas delas e testemunhas.
O g1 procurou a defesa das duas envolvidas, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
No dia 8 de novembro de 2021, a exploração sexual de travestis e transexuais foi alvo de investigação na cidade. Na época, o Gaeco deflagrou a 1ª fase da Operação “Libertas”, que visava combater uma organização criminosa e, entre os alvos estavam a ex-vereadora Pâmela Volp, a filha, Paula Volp e Lamar Bionda.
Posteriormente, outras três fases da ação foram realizadas. Uma delas resultou na prisão de Paula Coco. Ela é suspeita de fazer a ponte entre Criciúma e Uberlândia.
Durante a investigação, Pâmela e a filha, Paula Volp, foram denunciadas pelo MPMG, na mesma operação, por uma tentativa de latrocínio ocorrida em 2018 contra uma travesti, em Uberlândia.
Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão: associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
Ainda segundo o MPMG, há relatos de que o esquema criminoso tenha iniciado em 1992 e, assim, já dura 30 anos.
O Profissão Repórter do dia 15 de março mostrou a vida das pessoas trans no Brasil, entre elas, em Uberlândia. Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Luiz Silva e Silva acompanharam auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência que investigam a exploração sexual, as ameaças e as condições de trabalho em pensões e casas noturnas. Veja o vídeo abaixo: