Foi a mãe da criança quem procurou a Polícia Militar (PM) para relatar o caso. A mulher disse que saiu de casa para dar uma volta com o cachorro, deixando a filha junto com o padrasto, e que não trancou o portão da casa, para facilitar a entrada quando retornasse.

Passados alguns minutos, a mulher voltou e percebeu que o portão estava trancado. Ela chamou pela filha que, em seguida, abriu e saiu rapidamente para o banheiro. Desconfiada, ela questionou o companheiro sobre a situação, mas ele afirmou que nada havia acontecido.

A mulher foi até o banheiro onde a estava a filha. A menina contou que ela foi ordenada pelo padrasto para trancar o portão e trancar o quarto onde o filho do homem dormia. Após obedecer, ela voltou para a sala, onde o homem tocou o órgão genital dela com os dedos e o pênis. O ato foi interrompido porque a mãe voltou para casa.

Após o relato da filha, a mulher começou a discutir com o companheiro e pensou em esfaquear o homem, mas foi impedida pelo filho dele que acordou. Em seguida, ela procurou a PM.

Criança foi levada ao hospital

A criança foi encaminhada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), onde passou por atendimento médico, exames e conversou com assistente social.

Conforme a PM, segundo laudo da médica que atendeu a menina, foram constatadas lesões que sugerem abuso sexual.

O homem negou as acusações à polícia e disse ainda não acreditar que a companheira pudesse suspeitar que ele, após anos de convivência, pudesse tentar algo do tipo contra a menina, considerada como uma filha. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil.

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