A assinatura do acordo, que também tem participação da agência de inovação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), ocorreu no dia 8 de abril.

Segundo a Mosaic, o fosfogesso já é aplicado na agricultura e na indústria cimenteira e ganhará um novo uso caso o estudo indique a viabilidade.

O especialista em Desenvolvimento de Mercado da Mosaic Fertilizantes, Walter Martins, explicou que o fosfogesso pode acelerar a decomposição da matéria orgânica, pois contém sulfato, fósforo e enxofre, que são fontes de alimento para bactérias decompositoras.

“Isso pode gerar muitos benefícios, como aumentar a vida útil do aterro e estabilizar o líquido lixiviado, mais conhecido como chorume. Além disso, permitirá que as cidades, no futuro, tenham acesso a um material alternativo ao convencional, mais tecnológico, que auxilia na cobertura do descarte de resíduos”, disse.

Ainda segundo ele, a expectativa é que o uso do fosfogesso em aterros seja uma solução mais econômica para a Prefeitura e mais segura na gestão de resíduos.

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O ato que formalizou a parceria contou com a presença da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade), da presidente da Mosaic Fertilizantes, Corrine Ricard, e do reitor da UFTM, Luiz Fernando dos Santos Anjo, além de executivos da empresa, secretários municipais e outros representantes da Universidade.

“A utilização do fosfogesso em aterro sanitário, que vamos estudar, pode revolucionar a forma de tratamento dos resíduos orgânicos nesses espaços”, disse a prefeita.

A presidente da Mosaic Fertilizantes expressou otimismo com a parceria para testar essa nova tecnologia.

“Faz parte da abordagem ESG da empresa promover ações que impactem positivamente no longo prazo e no desenvolvimento sustentável das localidades onde atuamos”, comentou Corrine.

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