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Paixão que passa de pai pra filho. Esse sentimento no futebol é muito comum, e acontece de Norte a Sul do Brasil. Uma família da cidade de Bom Despacho, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, perpetua de geração em geração o amor pelo Cruzeiro e pela música.
Ari Costa, funcionário dos Correios, é cruzeirense e transmite para o filho Leandro, de 7 anos, essas paixões pelo futebol e instrumentos de percussão.
“A minha relação com a torcida e com a música começou cedo. Com 13 anos comecei a frequentar o estádio. A gente que é do interior sempre vai de ônibus, e eu sempre estava no batuque. A gente começava antes, ia tocando no ônibus e quando chegava no campo, eu gostava de chegar perto das torcidas para ficar do lado da bateria e ter oportunidade de tocar. Uma vez uma pessoa da charanga me convidou e comecei a tocar sempre que eu ia”, disse Ari, que agora ganhou um companheiro e tanto.
“A nossa família é toda cruzeirense e eu sempre fui o mascotinho do meu pai. Minha mãe Fabiana é cruzeirense. Teve até um cara aí de Belo Horizonte que me deu uma camisa do Cruzeiro. Meu avô de 75 anos é cruzeirense”, contou o pequeno Leandro.
A dupla não esteve em Belo Horizonte para o jogo contra o Democrata-GV, mas já faz planos para acompanhar de perto o duelo com o Villa Nova, no dia 20 de fevereiro, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro, no Mineirão.
O Leandro começou muito novo, com quatro anos. Ele pegou o gosto pela música, a gente tem um grupo de samba que minha esposa canta e eu toco. Ele adorou começar a tocar. Esse amor que ele tem pelo o time foi um incentivo a mais. A gente brinca que o povo fala que a paixão é de pai para filho, né. Aqui o pai aprende com o filho. Tem músicas que ele aprende, alguns toques que ele tem, que ele faz diferente que para mim é surpresa. Eu chego a noite do trabalho e ele me ensina alguma coisa de diferente”, conta Ari.
“Ele tem um talento interessante para a música, para o instrumento que ele mais gosta, que é o surdo, mas toca caixa também, toca outros instrumentos. É uma criança que tem curiosidade pela história do clube. Ele é uma criança que se interessou muito pelo Cruzeiro. Acho que nem no sonho mais esperado da minha vida viria desta forma. Sempre quis ter um filho que gostasse de torcer, jogar futebol, mas não esperava que viesse tão intenso como veio”, contou.
Itatiaia