Segundo a Polícia Militar (PM), a denúncia foi feita pelas empresas responsáveis pelo transporte coletivo da cidade. Esse grupo detido estava acessando os ônibus sem passar pelo interior da estação ou sem passar pelas catracas e pagar as passagens.

“São trabalhadores que, não raramente, tem os passes fornecidos pelas próprias empresas. Elas aguardam ao lado da estação e quando as portas automáticas se abrem, elas adentram nos ônibus ou nas estações sem pagar a passagem”, afirmou o major Luciano Parreira.

Ainda conforme Parreira, as ações de fiscalização vão continuar. Todos os envolvidos foram encaminhados para a delegacia de plantão e foram liberados após assinarem Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Eles podem responder pelo crime de utilização de transporte coletivo sem dispor de recursos para efetuar o pagamento, previsto no artigo 176 do Código Penal. No entanto, o processo somente ocorre mediante representação.

O g1 entrou em contato com as empresas Autotrans, São Miguel e Sorriso de Minas, responsáveis pelo transporte coletivo em Uberlândia para saber se vão fazer a representação. No entanto, segundo as empresas, os itinerários e as estações são responsabilidade da Prefeitura.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Uberlândia, que por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), informou que está acompanhando o trabalho da Polícia Militar e empresas do transporte público para coibir ilegalidades por parte dos usuários em relação às passagens.

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