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Pacientes que chegarem às duas Unidades de Pronto Atendimentos (UPA) de Uberaba com queixa de dor no peito serão submetidos a um novo protocolo de atendimento. Segundo a Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu) a nova forma de acolhida foi baseada no mesmo procedimento de um dos principais centros de saúde do país, o Hospital Albert Einstein. Veja mais abaixo como será o atendimento.
A alteração é para oferecer um protocolo mais eficaz, possibilitando assim a redução de complicações e óbito para os pacientes com este tipo de queixa. Segundo a presidente da Funeupu, Jesislei Rocha, antes da implantação deste protocolo, as UPAs seguiam um procedimento padrão, onde o paciente era inserido no fluxo normal de atendimento, de acordo com a classificação de risco, sem uma avaliação mais criteriosa.
Desenvolvido por profissionais da própria Funepu, o protocolo começou a ser elaborado a partir de um levantamento nacional que apontou que a dor torácica aguda é o sintoma mais frequente nas unidades de emergência, sendo responsável por até 10% do número de atendimentos.
Neste contexto, os pacientes submetidos ao Protocolo de Dor Torácica, podem passar por um período de observação e reavaliações médicas sob monitorização cardíaca contínua, durante o qual mais exames laboratoriais, de imagem e/ou de métodos gráficos são realizados.
O objetivo principal é avaliar o risco de se tratar de alguma das doenças de maior gravidade e que podem se manifestar por meio da dor torácica.
Na prática, a mudança mais perceptível para o paciente está na forma objetiva e rápida do atendimento. Assim que ele dá entrada na unidade com este tipo de relato, ele será submetido a uma avaliação que inclui, entre vários levantamentos, a indicação de doenças pré-existentes.
A partir da pontuação final, o paciente é submetido a exame de eletrocardiograma ainda durante o processo de triagem, o que antes era feito somente após a consulta médica.
Por meio desse procedimento agora adotado, é possível oferecer uma estratégia baseada em evidências adequadas que vão auxiliar na tomada de decisão da equipe de enfermeiros quanto à classificação de risco, bem como no direcionamento do atendimento para as equipes de saúde.