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A sexta-feira 13 é repleta de mitos e superstições, em que muitos interpretam como o dia do azar, seja através de símbolos como quebrar um espelho, passar debaixo da escada e até o gato preto.
De acordo com uma enquete realizada pelo g1 com os moradores do Triângulo e Alto Paranaíba, quase 30% têm superstição, enquanto outros 12% tem “um pouco”. A maioria, quase 58%, não tem superstições relacionadas à data.
Mesmo assim, existem algumas histórias e mitos na região, como Lavi Lopes, a mulher de sete metros, de Patos de Minas (conheça mais abaixo).
Foto de arquivo de gato preto — Foto: Arquivo pessoal
Entre as pessoas que não tem superstições com a data está a bruxa Deborah Belmiro, que faz parte da religião wicca.
Segundo Deborah, entre os fatores que popularizaram a sexta-feira 13 no Brasil estão os filmes norte-americanos, como o do assassino Jason, protagonista do filme “Sexta-Feira 13”.
“Essa sexta-feira (13) é hollywoodiana, primeiramente. Mas aqui também vivemos um sincretismo religioso muito grande e somos muito criativos. Então a gente incorpora muita coisa que é de religião de matriz africana nesse ‘caldeirão’ e cria nossos misticismos”, explicou.
Em relação a um dos maiores símbolos da data, o gato preto, Deborah afirma que ele não tem nada de negativo na visão da religião dela, como trazem os mitos, mas é interpretado por algumas pessoas da wicca como algo relacionado ao sobrenatural.
“O gato em si, ele dentro do esoterismo, da espiritualidade, ele é um caminho entre os mundos do natural e do sobrenatural. Por isso muitas pessoas gostam de ter esses animais em casa, por conta desse estreitamento com o sobrenatural”, detalhou.
O animal também possui uma ligação histórica com as bruxas por ser um símbolo do animal de estimação delas.
Ainda segundo Deborah, a ideia da wicca é a “harmonia com a natureza”, então, se a pessoa estiver com desarmonia com a natureza, também está em desarmonia com o mundo espiritual.
Atriz interpreta a mulher de 7 metros, lenda urbana de Patos de Minas — Foto: Reprodução/ Youtube
Uma das lendas urbanas mais famosas da região do Alto Paranaíba é da mulher de 7 metros, que é uma lenda tradicional em Patos de Minas, como a mula sem cabeça, saci-pererê e outros símbolos.
A lenda de Lavi Lopes é tão conhecida que ganhou um filme, dirigido por Dilleygor Lagares e com roteiro de Pedro Pauleey.
“Eu sempre ouvi falar dessa lenda na minha região e, segundo a lenda de um livro antigo que minha tia tinha falava, essa senhora que era muito rica e que tinha milhares de escravos, dos quais ela maltratava bastante”, disse Pauleey.
“Tem relatos de que ela jogava água quente neles [os escravos]. Os filhos das escravas que nasciam, ela pisava neles. E segundo a lenda, que as pessoas mais antigas dizem, ela colocava um salto que ela tinha para pisotear essas crianças”, completou.
O filme foi feito a partir do livro citado por Pauleey e também através das histórias contada por pessoas.
“Eu colhi alguns depoimentos de pessoas que juraram ter contato com a mulher. Tem o relato de uma neta de taxista que dizia que sempre levava ela no mercado. E a lenda diz que um dia ele foi buscar ela e ela esqueceu o guarda-chuva dentro do táxi. Quando ele entrou em contato parra entregar, ela passou um endereço para ele devolver. Ele foi até o local de destino, que era o cemitério”, contou.
Ainda conforme a lenda, na sexta-feira 13 é possível se ver aparições de Lavi Lopes, vestida de preto.
Atriz interpreta a mulher de 7 metros, lenda de Patos de Minas — Foto: Pedro Pauleey/Arquivo Pessoal