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Lesão causada no rosto da vítima é permanente; indiciados poderão responder em liberdade. Crime ocorreu em julho, em Araxá. Exame de imagem mostra lesões causadas pelo espancamento
Polícia Civil/Divulgação
Três homens de 22, 25 e 26 anos, foram indiciados pelo crime de lesão corporal, com agravante de gerar lesão permanente na vítima, contra um homem de 36 anos. O exame de imagem acima mostra como ficou o rosto dele após ser espancado por suspeita de agressão à esposa em uma festa em Araxá, no Alto Paranaíba.
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O crime ocorreu no dia 15 de julho. As investigações apontaram que, depois de uma festa, a vítima agrediu a esposa. Ao deixar o local, a mulher relatou a agressão a um grupo de pessoas que encontrou na saída da festa, enquanto o homem seguia para o carro.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Vinícius Ramalho, os suspeitos, que não conheciam o casal, decidiram confrontar o homem. Ele não gostou e começou a lutar com o grupo, mas foi agredido. Mesmo caída, a vítima foi chutada várias vezes.
A pena para o crime de lesão corporal com o agravante de enfermidade incurável, caso confirmado, é de reclusão de dois a oito anos.
O homem teve diversas lesões no rosto. Conforme a perícia, ele teve deformidade permanente na face. Além do laudo pericial, a Polícia Civil analisou as imagens de câmeras de segurança e ouviu 15 testemunhas.
Um dos suspeitos confessou o crime, enquanto outros dois negaram. Todos irão responder ao processo em liberdade.
Segundo o delegado, o trio permanece em liberdade, pois não os requisitos autorizadores de prisão não foram preenchidos.
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Quanto à suspeita de agressão da vítima à esposa, Ramalho afirmou que o homem não foi preso, pois ela não realizou representação criminal.
“A contravenção penal praticada contra a esposa, considerando que não foi comprovada a existência de lesão corporal, depende da representação criminal desta, o que não foi realizado”, finalizou o delegado.
Segundo laudo pericial, a deformidade gerada é permanente
Polícia Civil/Divulgação
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Fonte: G1